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Conceição Evaristo e Luiz Antonio Simas debatem a tradição das crônicas

Escritores participam de seminário on-line gratuito organizado pelo Museu de Arte do Rio, antecipando discussões de exposição prevista para setembro

Por Marcela Capobianco
Atualizado em 11 Maio 2021, 13h45 - Publicado em 11 Maio 2021, 13h44
Conceição Evaristo de olhos fechados, num fundo amarelo
Conceição Evaristo: autora mineira é uma das curadoras da exposição Crônicas Cariocas, que abre em setembro no MAR (Richner Allan/Veja SP)
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Antecipando as discussões que trará na exposição Crônicas Cariocas, cuja inauguração está prevista para setembro, o Museu de Arte do Rio está transmitindo esta semana um seminário on-line sobre contações e fabulações das histórias cotidianas da cidade segundo o ponto de vista de autores de diferentes vivências e repertórios.

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A conferência, que terá transmissão ao vivo pelo canal do MAR no Youtube, contará com a participação dos curadores da mostra, a escritora mineira Conceição Evaristo, o professor e historiador carioca Luiz Antônio Simas e Marcelo Campos e Amanda Bonan, integrantes da equipe de curadoria da instituição.

+ Museus na palma da mão

A crônica surgiu na imprensa, século XIX, e desde sempre é um lugar no qual a literatura pode explorar seu interesse pelas “coisas miúdas”, os pormenores da rua, os detalhes das vidas anônimas. A ideia do MAR é ouvir as reflexões dos convidados sobre a potência da ficção como ferramenta transformadora da realidade.

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+ Alunos da UFRJ se mobilizam contra possível fechamento da instituição

A primeira mesa do seminário, Escrevivências, foi realizada na manhã desta terça (11) e reuniu Conceição Evaristo, Marcelo Campos, a poeta Brenda Lima, o escritor e ativista Jessé Andarilho e Fernando Porto, educador do MAR. A mesa se debruçou sobre como a periferia carioca tem contado suas histórias a partir da experiência de circulação e trânsito na cidade. Confira o debate aqui:

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+ Semana de Arte Moderna de 1922 é tema de debates on-line do Instituto Moreira Salles

Nesta quarta (12), os saberes populares, indígenas e trans ganham espaço na mesa Narrativas na Encruzilhada, que busca enfatizar a produção de sentido para além do projeto colonial, racista e heteropatriarcal que constitui as formas oficiais de narrar. Desejo, encantamento e fabulação instituem a encruzilhada ante a narrativa linear. A conversa contará com a presença de Luiz Antônio Simas, Amanda Bonan, a escritora Amara Moira, o cineasta Miguel Vera Mirim e Maria Rita Valentim, educadora do museu.

Os interessados devem efetuar inscrição pelo site.

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