O projeto NPR, organização que distribui programação para 800 emissoras de rádio dos Estados Unidos, a incluiu entre as cinquenta melhores vozes do planeta. Concordam com essa avaliação grandes nomes da música, como os pianistas Chucho Valdés (com quem ela gravou o disco El Último Trago) e Chick Corea. No filme A Pele que Habito, o cineasta Pedro Almodóvar a convidou para fazer uma ponta e participar da trilha sonora com duas canções: Por el Amor de Amar e Se Me Hizo Facil. O cinema ampliou as plateias da cantora espanhola, de pais nascidos na africana Guiné Equatorial. A voz rouca, potente e afinada, e a energia que emprega na interpretação são as armas da artista de sorriso largo e pele marcada por tatuagens. Essa figura única volta à cidade, depois de participar do festival Back2Black, no ano passado, para uma noite no Vivo Rio. No programa, canções do disco La Noche Más Larga, em que mistura temas próprios a ousadias por clássicos conhecidos na voz de Edith Piaf (uma balançante Ne Me Quitte Pas) e Billie Holiday (Don’t Explain em versão flamenca). Ao vivo, ela é acompanhada por Ramón Suárez Escobar (percussão), Jose Manuel Posada Oviedo (baixo) e Francisco Dominguez (violão). 16 anos.
Vivo Rio (2?000 lugares). Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo, ☎ 2272-2901. Quinta (25), 21h. R$ 120,00 (setor 3) a R$ 300,00 (camarote A). Bilheteria: 12h/21h (seg. a qua.); a partir das 12h (qui.). Estac. c/manobr. (R$ 30,00). IR. https://www.vivorio.com.br.