Maior premiação feminina da América Latina, o Prêmio CLAUDIA valoriza mulheres que batalham para fazer do Brasil um país melhor. Conheça as candidatas da categoria Cultura e vote em premioclaudia.com.br. A votação vai até 12h do dia 27.
A CHEFE DA ALDEIA
Cacique Pequena
O QUE ELA FAZ: Na década de 1990, ela foi escolhida por seu povo para assumir a liderança da aldeia. Antes disso, já batalhava pelos direitos indígenas e a manutenção da cultura dos jenipapo-kanindé, moradores de Aquiraz, a cerca de 30 quilômetros de Fortaleza. Depois de tanta luta, decidiu realizar um sonho e gravou o CD Beleza da Vida. As canções, compostas pela índia desde a juventude, tratam do dia a dia de sua comunidade. O lançamento aconteceu no ano passado, em um show no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.
A EXPERIÊNCIA DA HISTÓRIA
Karen Worcman
O QUE ELA FAZ: A historiadora carioca é fundadora do Museu da Pessoa, acervo virtual que reúne relatos de vida de mais de 16 mil pessoas. Disponíveis gratuitamente na internet, os depoimentos são registrados em vídeo, texto e imagens. Karen é também idealizadora de uma metodologia própria para realizar entrevistas. Na sede da instituição, situada na Zona Oeste de São Paulo, são ministrados cursos e oficinas sobre história oral e assuntos correlatos.
LETRAS NEGRAS
Conceição Evaristo
O QUE ELA FAZ: É autora de seis livros em que recorre à memória – a sua e a de seus antepassados – para tratar da realidade dos descendentes de escravos africanos, moradores das favelas brasileiras. Um deles, Olhos D´Água, ficou em terceiro lugar no Prêmio Jabuti, em 2015. Em julho, a escritora integrou a programação da Festa Literária Internacional de Paraty, em uma mesa para homenagear outras vozes femininas e negras, como Carolina Maria de Jesus, cuja obra Quarto de Despejo, aliás, é grande influência de Conceição.