Siri. A premissa é simples: uma atriz canadense questiona a relação entre o homem e a tecnologia ao dividir o palco com a ferramenta de ajuda de seu iPhone. Na primeira aparição, Laurence Dauphinais surpreende ao explicar o espetáculo em português perfeito. A partir daí, começa o jogo: ela, já em francês (com legendas), propõe ao aplicativo Siri perguntas simples e questões filosóficas sofisticadas. Enquanto a plateia se distrai com as respostas obtidas por meio de inteligência artificial, Laurence reconstrói a dura história autobiográfica. A sessão perde um pouco o ritmo perto do final, mas Maxime Carbonneau acerta na precavida direção, preparando a cena para tiradas inesperadas de Siri. O cenário simples de Geneviève Lizotte e a luz marcante de Julie Basse compõem um belo visual (70min). Livre. Oi Futuro. Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo. Quinta a domingo, 20h. R$ 30,00. Até domingo (17).