Passar os dias de folga por aqui pode ser uma boa oportunidade para conhecer lugares novos no Rio. Preparamos uma lista com alguns destinos nem tão turísticos – e que muitos cariocas ainda não desfrutaram. Confira nossas dicas e bons motivos para fazer cada um dos passeios:
Morro da Conceição
Em meio ao processo de revitalização da Zona Portuária da cidade, o Morro da Conceição se destaca como uma joia entre os canteiros de obra que ainda fazem parte da paisagem da região. Com suas vielas e construções que datam do período colonial, o morro guarda parte importante da História, não só do Rio, mas do Brasil. O local, que marca o movimento de ocupação inicial da cidade, ocorrido ainda no século XVI, foi redescoberto com a restauração de monumentos históricos integrantes do projeto Porto Maravilha e, mais recentemente, com a inauguração do Museu de Arte do Rio, construído ao pé do morro.
A riqueza histórica da área faz dela uma atração turística repleta de cultura e longe do roteiro comum da Zona Sul. O morro fica localizado nos arredores da Praça Mauá e apresenta fácil acesso a pé, seja pelas escadarias e ladeiras, pela Pedra do Sal ou pelo Jardim do Valongo.
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Parque Madureira
Ponto nevrálgico da área mais urbanizada do Rio, onde linhas de trem cortam a paisagem rumo a Belford Roxo e fábricas produzem de roupas a biscoitos em ritmo frenético, Madureira tem agora um oásis de natureza em sua paisagem. Desde 2012, visitantes e moradores do bairro podem desfrutar da terceira maior área verde carioca – menor apenas que o Aterro do Flamengo e a Quinta da Boa Vista. Trata-se do Parque Madureira, área com 103 000 metros quadrados, o equivalente a 12 campos de futebol, em que estão distribuídos mirante, palco para shows, praças de alimentação e pistas para caminhada.
Na área esportiva, quem for ao parque pode aroveitar quadras poliesportivas, assim como as mesas para pingue-pong, os campos de futebol e uma rampa de skate enorme, projetada pelo campeão mundial Bob Burnquist. Outro destaque fica pelo emprego de tecnologias ecológicas, como o reuso da água da chuva para a irrigação de plantas e as 400 lâmpadas LED, que consomem a metade da energia de um modelo comum.
+ Dez motivos para visitar o Parque Madureira
Paquetá
Uma volta ao Rio de Janeiro do início do século XIX. Assim pode ser descrita a viagem até a Ilha de Paquetá, distante apenas uma hora do Centro do Rio. São quase cinco séculos de história desde que a ilha foi refúgio de Dom João VI e abrigou o patriarca da independência, José Bonifácio. Com seu casario centenário, suas ruas de terra e pouquíssimos veículos motorizados, o bairro mais bucólico da cidade investe em atrações culturais para atrair visitantes, sem deixar de lado o clima de cidade do interior.
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Praia do Perigoso
Ótima opção para quem quer fugir do movimento das praias da Zona Sul e aproveitar um dia de paz à beira-mar, a Praia do Perigoso é um refúgio selvagem localizado entre Grumari e Barra de Guaratiba em que só é possível chegar por trilha ou de barco. No local, é possível aproveitar ainda outras belezas naturais, como a Praia da Tartaruga – uma formação rochosa de 101 metros de altura com o formato do animal que é utilizada para a prática de rapel – e as outras quatro praias selvagens da região (Búzios, Meio, Funda e Inferno).
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Museu da CBF
Inaugurado em agosto do ano passado, o Museu CBF Experience, localizado na nova sede da instituição na Barra da Tijuca, é um prato cheio para os amantes de futebol. Em uma área de 1000 metros quadrados, os fãs do esporte podem acompanhar a história da Seleção Brasileira desde os seus primeiros jogos até os mais importantes títulos. São dezenove instalações com recursos tecnológicos que permitem a interatividade do público com as atrações. O acervo conta ainda com relíquias como uniformes, troféus e fotografias.
+ Dez motivos para conhecer o Museu da CBF
Fundação Oswaldo Cruz
Vital para o progresso da medicina no país, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) se espalha por uma área de 270 mil metros quadrados às margens da Avenida Brasil. Com 115 anos de existência, o centro abrigou pesquisadores como Carlos Chagas, que ajudou a acabar com as epidemias de febre amarela e varíola que aterrorizavam o Rio no início do século XX. Na atualidade, a Fiocruz é uma referência na medicina mundial com suas pesquisas e produz cerca de 130 milhões de doses de vacinas por ano. Além do imponente castelo em estilo mourisco, o local tem museus, salas interativas, praças e uma área verde que circunda os prédios. As distâncias entre as atrações podem ser percorridas a pé ou a bordo de um charmoso trenzinho, que encanta as crianças.
+ Dez motivos para visitar a Fundação Oswaldo Cruz
Parque Ecológico Chico Mendes
Uma das principais áreas de proteção ambiental do Rio de Janeiro, o Parque Natural Municipal Chico Mendes (PNMCM) foi inaugurado em 1989. Criado com o intuito de preservar a Lagoinha das Tachas e suas cercanias – habitat de espécies animais e vegetais raras e ameaçadas, como o jacaré-de-papo-amarelo -, é uma das poucas áreas da cidade onde ainda se pode avistar alagados e restingas quase intactos, com sua fauna e flora originais. O espaço foi batizado em homenagem ao líder seringueiro Chico Mendes, assassinado no Acre, em 1988, um dos símbolos da luta pela preservação ambiental no país. Pouco conhecido pela maioria dos cariocas, o parque tem atrações capazes de agradar a toda a família.
+ Dez motivos para conhecer o Parque Ecológico Chico Mendes
Museu do Trem
Fundado em 1984, o enorme galpão abriga quase 160 anos de história das ferrovias brasileiras e havia sido fechado em 2007, quando sua propriedade foi transferida para o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Reaberto em 2013, o espaço de 1200 metros quadrados abriga relíquias como a Baroneza, a primeira locomotiva a circular no país (sim, aquela mesma trazida pelo Barão de Mauá!) e o vagão oficial da presidência na década de 1930, usado pelo então presidente Getúlio Vargas. O acervo do museu conta com mais de mil itens – destes, cerca de 150 peças estão expostas ao público no mesmo terreno onde, no passado, funcionava a sede da Rede Ferroviária Federal.
+ Dez motivos para visitar o Museu do Trem
Bosque da Barra
Um refúgio verde em plena Avenida das Américas, que poucos cariocas – além dos moradores da região – conhecem. São 50 hectares de área preservada, com lagos, alamedas e áreas de lazer como quadras de vôlei, campos de futebol, playgrounds e churrasqueiras. Ideal para tirar o dia para um passeio com a família.
+ Dez motivos para visitar o Bosque da Barra
Ilha Fiscal
Localizada no interior da Baía de Guanabara, a Ilha Fiscal foi primitivamente denominada pelos europeus como Ilha dos Ratos e ganhou o nome atual quando passou a abrigar o posto da Guarda Fiscal, que atendia o porto da capital do Império, no século XIX. Entre os evento mais famosos do local, está o Baile da Ilha Fiscal, a última grande festa do Império antes da proclamação da república em 15 de novembro de 1889. Atualmente, a ilha abriga um museu histórico-cultural, mantido pela Marinha do Brasil, que reúne relíquias do perído imperial.
+ Dez motivos para visitar a Ilha Fiscal
Pedra do Telégrafo
Localizado em Barra de Guaratiba, o pico, que tem 354 metros de altitude, oferece uma vista extraordinária da Restinga da Marambaia e das praias de Grumari e Barra da Tijuca, até a Pedra da Gávea. A trilha até o topo leva em torno de 45 minutos e é considerada entre leve e moderada.
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Praça Tiradentes
Depois de quatro nomes diferentes, a praça ganhou seu nome definitivo em 1890. A região já teve e muitos moradores ilustres, como José Bonifácio, que residiu na esquina com a Avenida Passos, onde D. Pedro I gostava de despachar. Hoje, a região comporta uma elogiada programação teatral, alpem de novos bares e vida noturna agitada. Confira dez bons motivos para curtir a praça e seus arredores.
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