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Dez programas imperdíveis neste fim de semana

VEJA RIO selecionou dez atrações para deixar seu fim de semana mais animado. Destaque para o show de Niall Horan, no Km de vantagens hall neste domingo (8)

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
5 jul 2018, 18h43
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  • Niall Horan

    Niall Horan
    Niall Horan: hits folk pop (OTL/Divulgação)

    Embora não goze da mesma popularidade de Harry Styles — ex-colega no fenômeno teen One Direction —, cuja turnê mundial, que passou por aqui em maio, teve os ingressos esgotados em poucos minutos, o irlandês Niall Horan colecionou bons números, além da simpatia da crítica, em sua estreia-solo. Lançado em 2017, o álbum Flicker debutou em primeiro lugar nos Estados Unidos no ranking de mais vendidos da revista Billboard. O cantor de 24 anos supre a abstinência dos fãs da boy band, que está fora de cena desde 2015, servindo faixas de teor folk pop, como This Town e Slow Hands. Revelação americana do country, a cantora Maren Morris, que gravou com Horan a canção Seeing Blind, abre a noite. Km de Vantagens Hall. Avenida Ayrton Senna, 3000, Barra (Via Parque). Domingo (8), 19h40. R$ 180,00 (poltrona) a R$ 420,00 (pista premium).

    Silva

    Silva
    O cantor Silva: trabalho autoral (Wilmore Oliveira/Divulgação)

    Depois de visitar a obra de Marisa Monte em CD e turnê, Silva mostra novo trabalho autoral: Brasileiro. Em três noites, o cantor e compositor capixaba explora sonoridades nacionais, do samba à bossa nova, revestidas de camada pop, sintetizadores e batidas eletrônicas. O disco traz treze canções inéditas. Duas são instrumentais e oito foram feitas em parceria com o irmão, Lucas Silva. É o caso da ensolarada A Cor É Rosa e de Fica Tudo Bem, gravada com Anitta, que abordam belezas e adversidades do país. Theatro Net Rio. Rua Siqueira Campos, 143, 2º piso, Copacabana. Sexta (6) e sábado (7), 21h; domingo (8), 19h. R$ 80,00 (balcão) e R$ 100,00 (plateia e frisas).

    Alfredinho

    Alfredinho
    Alfredinho no Bip Bip: samba de homenagem (Eduardo Sarmento/Divulgação)

    Bastião da boemia e do samba em Copacabana, o bar Bip Bip vai ganhar uma reprodução fiel na Sala Baden Powell, para celebrar seus cinquenta anos de existência e os 75 de Alfredo Jacinto Melo, o Alfredinho, proprietário do lugar e personagem icônico da cidade. Músicos que costumam bater ponto na casa, como Tiago Prata (violão de sete cordas), Ary Miranda (cavaquinho), Marquinho Basílio (surdo) e Manuela Oiticica (cuíca), vão acompanhar Cristina Buarque na roda em homenagem a Wilson Batista (1913-1968), grande momento da noite regada ainda a choro e bossa nova. Sala Baden Powell. Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 360, Copacabana. Sábado (7), 20h. R$ 30,00.

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    A Mentira

    A Mentira
    (Aline Macedo/Divulgação)

    A Mentira. Clássico da literatura, Lolita foi lançado em 1955. Dois anos antes de Vladimir Nabokov contar ao mundo sobre o relacionamento entre um professor de meia-idade e uma menina de 12 anos, Nelson Rodrigues publicava, no jornal Última Hora, as aventuras da espevitada Lucia. Na trama em cartaz no Teatro Gláucio Gill, a moçoila, aos 14 anos, caçula de família suburbana, aparece grávida. Suspeitas acerca da paternidade permitem antever a tragédia. Menos conhecida na obra de Nelson, a história foi resgatada por Inez Viana em adaptação que supera a produção modesta com ótimas ideias. Sobre o palco nu, repleto de sandálias de borracha, o elenco da Cia Omondé se reveza nos papéis de narrador e personagens. Junior Dantas explora muito bem o cinismo da protagonista Lucia, enquanto Zé Wendell inspira gargalhadas como uma das irmãs. Também em cena, a diretora Inez interpreta a matriarca do clã com maestria (90min). 14 anos. Teatro Gláucio Gill. Praça Cardeal Arcoverde, s/nº, Copacabana. Sexta a domingo, 20h. R$ 40,00. 

    Cão sem Plumas

    Cão sem Plumas
    (Davyson Nunes/Divulgação)

    Pouco antes da estreia da seleção brasileira na Copa da Rússia, a coreógrafa Deborah Colker já comemorava um golaço em Moscou: mais novo espetáculo de sua trupe, Cão sem Plumas venceu o Benois de la Dance, o Oscar da dança contemporânea. Com essa honraria, a trupe volta ao Rio na sexta (6), em curta temporada no Teatro Carlos Gomes. Inspirada na poesia de João Cabral de Melo Neto, a apresentação funde o movimento dos bailarinos ao filme projetado em cena. O resultado é um desfile de imagens estonteantes montado para traduzir a aridez às margens do Rio Capibaribe (70min). Livre. Teatro Carlos Gomes. Praça Tiradentes, s/nº, Centro. Quinta e sexta, 20h; sábado e domingo, 18h. R$ 40,00. Até o dia 15.

    As Mil e uma Noites

    As Mil e uma Noites
    (Renato Mangolin/Divulgação)
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    As Mil e uma Noites. Clássico da literatura, a reunião dos contos de Sherazade inspira um audacioso projeto teatral composto por 33 peças — uma encenada a cada dia de temporada da companhia Teatro Voador Não Identificado. A dramaturgia de Gabriela Giffoni e Luiz Antonio Ribeiro é entrelaçada por depoimentos de refugiados árabes. Pedro Henrique Müller e Clarisse Zarvos (foto) estão no elenco, dirigido por Leandro Romano (60min). 16 anos. Oi Futuro. Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo. Sexta a domingo, 20h. R$ 30,00. Até 9 de setembro. Estreia nesta sexta (29). 

    Coleção Castro Maya: a Sociedade dos Cem Bibliófilos do Brasil em Destaque

    CRITICA G 27 (Portinari)
    (Jaime Acioli/Divulgação)

    Coleção Castro Maya: a Sociedade dos Cem Bibliófilos do Brasil em Destaque. Mecenas entusiasmado, o industrial Raymundo Ottoni de Castro Maya (1894–1968) apoiou a cultura nacional em várias frentes. Em 1943, criou a Sociedade dos Cem Bibliófilos do Brasil, reunindo nomes como o empresário Roberto Marinho, para editar obras de autores brasileiros ilustradas por expoentes das artes plásticas. Nascia assim uma exclusiva coleção de 23 clássicos da literatura transformados em preciosos livros de arte. A pequena exposição em cartaz na Chácara do Céu, antiga residência de Castro Maya, revisita parte desse projeto. O acervo exibe algumas das 7 000 delicadas gravuras aquareladas à mão por Darel Valença Lins para Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida, além de criações de Di Cavalcanti para A Morte e a Morte de Quincas Berro d’Água, de Jorge Amado. Carybé, Lívio Abramo, Poty e Portinari — este último com desenhos inconfundíveis para Menino de Engenho (foto), de José Lins do Rego — completam o passeio. Museu da Chácara do Céu. Rua Murtinho Nobre, 93, Santa Teresa. Quarta a segunda, 12h às 17h. R$ 6,00 (grátis às quartas). Até 15 de outubro.

    Singularidades

    Eduardo Dussek – Regata em Festa
    (Eduardo Dussek/Divulgação)

    Diagnosticado com mal de Parkinson há cerca de uma década, o cantor e compositor Eduardo Dussek decidiu se dedicar à pintura como uma forma de terapia. O artista conhecido por pérolas musicais do naipe de Rock da Cachorra,além da participação em grande estilo no musical Sassaricando, mostra outro dote artístico na coletiva Singularidades. Dussek vai exibir na MBlois Galeria de Arte telas como Regata em Festa (foto), ao lado de criações de Estevam Ribeiro, Júlio Campos, Marcos Sá e Marta Clemente. MBlois Galeria de Arte. Rua Visconde de Pirajá, 111 (loja E), Ipanema. Segunda a sexta, 11h às 18h; sábado, 10h às 13h. Grátis. Até o dia 16. Abertura nesta sexta (29).

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    Férias no Museu

    Detetives da Arqueologia
    (Beatriz Kucuruza/Divulgação)

    A Casa Museu Eva Klabin prepara-se para o recesso escolar com as atrações variadas do projeto Férias no Museu. Histórias contadas ao vivo são a pedida de terça. Quarta é dia de brincadeiras inspiradas pelo universo de HQ. Na quinta tem oficina de cordel e na sexta, introdução à técnica de animação em stop motion. No fim de semana entra em cena o programa Detetives da Arqueologia, forma inventiva de apresentar o rico acervo local ao público mirim. Rec. a partir de 5 anos. Casa Museu Eva Klabin. Avenida Epitácio Pessoa, 2480, Lagoa . Terça a sexta, 10h e 15h; sábado e domingo, 15h. R$ 10,00 (grátis aos sábados e domingos e para crianças até 10 anos).

    Histórias de uma Margarida

    Histórias de uma Margarida
    (João Julio Mello/Divulgação)

    Histórias de uma Margarida. Mariana Dias (foto) inspirou-se no conto A Paixão de Dizer, do escritor Eduardo Galeano, para criar a personagem do título e seus causos sobre persistência e luta. Direção: Fernando Nicolau (45min). Rec a partir de 3 anos. Centro Cultural Justiça Federal. Avenida Rio Branco, 241, Centro. Sábado e domingo, 16h. R$ 30,00. Até 5 de agosto. Reestreia no domingo (8).

     

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