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Dez programas imperdíveis neste fim de semana

VEJA RIO selecionou dez atrações para deixar seu fim de semana mais animado. Destaque para a exibição de Gabriel e a Montanha nos cinemas

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
2 nov 2017, 17h10
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  • Festival Panorama

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    (Festival Panorama/Divulgação)

    Um dos mais importantes festivais de dança da América Latina, o Festival Panorama chega a 26ª edição com importantes companhias internacionais. A grande novidade deste ano fica por conta da Panorama.br, mostra nacional que apresentará dez companhias de todo o país e terá a presença de programadores, diretores de teatros e festivais de todo o mundo. Com curadoria de Nayse López, o evento começa na sexta (3) e se estende, pela primeira vez, até janeiro, mantendo a tradição de democratizar a arte: todas as atrações têm entrada franca ou preços acessíveis (até R$ 20,00). Acesse e confira a programação completa.

    Jack Johnson

    Jack Johnson
    Jack Johnson: o astro havaiano se apresenta na Jeunesse Arena (Morgan Maassen/Divulgação)

    Surfista, cineasta e ativista ambiental, Jack Johnson começou a compor aos 17 anos, quando se recuperava de um acidente. De volta ao Rio, o astro havaiano exibe, ao inseparável violão, a voz mansa em faixas como My Mind Is for Sale, do recém-lançado All the Light Above It Too. No sétimo disco, o artista aventura-se por vários instrumentos. Às novas canções, juntam-se os hits ensolarados Better Together, Upside Down e Sitting, Waiting, Wishing.

    Jeunesse Arena. Avenida Embaixador Abelardo Bueno, 3401, Barra. Domingo (5), 20h. R$ 180,00 (nível 3) a R$ 400,00 (pista premium).

    Toquinho, Ivan Lins e o grupo MPB4

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    (Divulgação/Divulgação)
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    Parceiros e amigos de longa data, Toquinho, Ivan Lins e o grupo MPB4 reúnem-se na casa da Barra para celebrar sua trajetória no projeto 50 Anos de Música. Entre histórias saborosas, os músicos desfiam um arsenal de sucessos que vai de Aquarela, Samba de Orly, Dinorah e Começar de Novo a canções de outros compositores eternizadas pelo conjunto vocal, como Roda Viva.

    Ribalta. Avenida das Américas, 9650, Barra. Sábado (4), 22h30. R$ 100,00 (mesa plateia) a R$ 150,00 (mesa master).

    Spyro Gyra

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    (Brian Friedman/Divulgação)

    Na onda do jazz fusion, inaugurado por Miles Davis em 1970 com o álbum Bitches Brew, o Spyro Gyra, criado quatro anos depois em Nova York, sofreu críticas dos puristas pela mistura de R&B, pop, música caribenha, o que viesse. Com mais de 10 milhões de cópias vendidas de seus 31 álbuns e sete indicações ao Grammy, o conjunto liderado pelo saxofonista Jay Beckenstein, um de seus fundadores, faz seis sessões em três noites na Lagoa. Completam o grupo Tom Schuman (piano), Scott Ambush (baixo), Julio Fernandez (guitarra) e Lionel Cordew (bateria). 

    Blue Note Rio. Avenida Borges de Medeiros, 1424, Lagoa. Quinta (2), 20h e 22h30; sexta (3) e sábado (4), 21h e 23h30. R$ 90,00 (bar) a R$ 450,00 (lounge premium).

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    Gabriel e a Montanha

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    (Copyright Version Originale/Divulgação)

    Gabriel e a Montanha é um trabalho atípico na cinematografia nacional — não por acaso, a aventura da produção do longa foi assunto de matéria de capa em edição recente de VEJA RIO (“Uma aventura africana”, 1º de novembro). Trata-se da cinebiografia de um brasileiro, falada em boa parte em inglês, rodada na África e com nativos “representando” seus personagens. A jornada é a do economista carioca Gabriel Buchmann, que, em 2009, partiu para o continente africano antes de começar seu doutorado em Los Angeles. Lá, quis entrar em contato com a realidade local e, longe dos pontos turísticos, hospedou-se em casas humildes.

    Em troca de cama e comida, Gabriel, interpretado com vigor e simpatia por João Pedro Zappa (foto), pagava os moradores com o (pouco) dinheiro da viagem. Entre outras façanhas, subiu ao topo do Monte Kilimanjaro, mas foi numa montanha do Malaui que a tragédia ocorreu. O diretor Fellipe Barbosa (do também inquietante Casa Grande) era amigo de infância de Gabriel e não economizou tempo nem energia para fazer um recorte da vida do colega. A trama reconstitui os setenta dias da estada do protagonista na África, onde ele visitou Quênia, Tanzânia, Zâmbia e Malaui. Além de percorrerem o mesmo caminho de Gabriel, Barbosa e sua equipe localizaram as pessoas com quem ele cruzou — e alguns depoimentos em off são de partir o coração. Um drama verídico com pegada documental ou uma honrosa homenagem a um brasileiro desconhecido. Por qualquer ângulo, o filme transborda verdade, empenho, afeto e coragem. Direção: Fellipe Barbosa (Brasil/França, 2017, 131min). 14 anos.

    STOMDUP

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    (Marcos Rosa/Divulgação)

    Conhecido por suas imitações, o humorista Tom Cavalcante estrela este solo em apresentação única. Em cena, os principais acontecimentos do Brasil e do mundo motivam comentários e muita piada. Seus mais famosos personagens, a exemplo do bebum João Canabrava e da doméstica Jarilene, também são lembrados (90min). Livre.

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    Teatro Bradesco. Avenida das Américas, 3900 (Shopping VillageMall), Barra da Tijuca. Quarta (1º), 21h. R$ 100,00 a R$ 140,00.

    Vidas Secas
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    (Tamyris Zago/Divulgação)

    Obra-prima de Graciliano Ramos (1892-1953), o livro é adaptado pela companhia ítalo-brasileira Caravan Maschera em montagem sem diálogos, com bonecos e máscaras. Pinturas de Portinari e fotos de Sebastião Salgado ilustram o trabalho dos diretores Giorgia Goldoni e Leonardo Garcia Gonçalves, ambos em cena (60min). 18 anos.

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    Caixa Cultural. Avenida Almirante Barroso, 25, Centro. Quinta e sexta, 19h; sábado e domingo, 18h. R$ 20,00. Até o dia 19. Estreia na quinta (2).

    Festival Villa-Lobos

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    (Acervo Abril/Divulgação)

    Um dos mais longevos encontros de música erudita e popular no país, o Festival Villa-Lobos, criado em 1961 para reverenciar a obra de seu patrono, chega à 55ª edição mais enxuto, devido à falta de patrocínio. De quinta (2) a domingo (5), treze atrações musicais gratuitas — além de filmes e mesas-redondas — espalham-se pela cidade (em 2016, foram sessenta apresentações em onze dias). Ao lado da Orquestra Cesgranrio, o gênio do violão Yamandu Costa (foto) abre a primeira noite com uma homenagem a Baden Powell no Theatro Municipal. No sábado (4), outro ás do instrumento, Guinga, lança com o Quarteto Carlos Gomes no Oi Casa Grande o disco Avenida Atlântica. No encerramento, o bandolinista Joel Nascimento sobe ao mesmo palco para receber homenagens de Hamilton de Holanda, Henrique Cazes e do grupo Choro na Feira. Acesse para mais informações.

    Festival Curta Cinema
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    (Divulgação/Divulgação)

    A 27ª Edição do Festival Curta Cinema começa nesta quarta (1º) com uma programação que reúne 150 filmes de 27 nacionalidades. As exibições vão até 8 de novembro, quando haverá a premiação dos vencedores da mostra competitiva em uma cerimônia no Cine Odeon. As exibições do festival serão em sessões gratuitas no  Odeon NET Claro, na Cinemateca do Museu de Arte Moderna, no Centro Cultural da Justiça Federal, no Cinemaison e no Cine Arte da Universidade Federal Fluminense. Acesse para mais informações.

    O Filho do Presidente

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    (Leo Aversa/Divulgação)

    O premiado autor americano Christopher Shinn ganha a primeira montagem no Brasil, idealizada pelo ator Felipe Cabral. Ao lado de Anselmo Vasconcellos (ambos na foto), o ator apresenta a conturbada relação entre um candidato à Presidência dos Estados Unidos e seu filho, um jovem gay. Direção de Marcus Faustini (80min). 16 anos. 

    Teatro Nelson Rodrigues. Avenida República do Chile, 230, Centro. Quinta a domingo, 19h. R$ 30,00 a R$ 40,00. Até o dia 19. Estreia na quinta (2).

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