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Dez programas imperdíveis para o fim de semana

VEJA RIO selecionou atrações para deixar seu fim de semana mais animado. Destaque para o show dos Novos Baianos, no Metropolitan

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
16 mar 2017, 17h13
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  • Cabeça
    (Ricardo Brajterman/Divulgação)

    Cabeça (um documentário cênico).

    No início, uma barulhenta passagem de som abafa vozes em off que explicam o que é o rock. Depois começa o show: no espetáculo que celebra trinta anos do disco Cabeça Dinossauro, da banda Titãs, o carismático elenco com oito integrantes interpreta ao vivo, e na sequência original, as doze faixas — lado A e lado B são divididos por intervalo. Contexto histórico e emocionados relatos pessoais completam a montagem. Com direção de Felipe Vidal, também em cena, a peça mostra como as letras, escritas na década de 80, permanecem bastante atuais (120min). 16 anos. Teatro Ipanema. Rua Prudente de Morais, 824, Ipanema. Sábado a segunda, 20h. R$ 30,00. Até o dia 20.

    Charles Aznavour

    Charles Aznavour

    Lenda viva da chanson, Charles Aznavour anunciou, em 2006, sua suposta turnê de despedida, que chegou ao Rio dois anos depois. Ainda voltaria no mesmo ano e em 2013. Aos 92 anos, para deleite dos fãs, ele nunca abandonou os palcos — e retorna para mais um desfile de sucessos. Gravado por astros como Elton John, Bob Dylan e Elvis Costello, além da madrinha e diva da música francesa Edith Piaf, o compositor e intérprete francês de origem armênia, com mais de 100 milhões de discos vendidos, promete arrebatar a plateia com clássicos como She, La Bohème e Que C’est Triste Venise. Alguns setores já estão esgotados. Vivo Rio. Avenida Infante Dom Henrique, 85, Flamengo. Sábado (18), 22h. R$ 250,00 (setor 2) a R$ 500,00 (vip e camarote A).

    Clarice Falcão

    Clarice Flacão

    Acompanhada pela banda Exército de Bebês, Clarice Falcão mistura inéditas e esquetes na gravação do DVD Especial do Ano Todo. Teatro Bradesco. Avenida das Américas, 3900, Barra (VillageMall). Sábado (18), 21h. R$ 80,00 (frisa) a R$ 120,00 (plateia baixa).

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    Gaudí
    (Divulgação/MAM/Divulgação)

    Gaudí: Barcelona, 1900

    Um artista de estilo único domina a mostra Gaudí: Barcelona, 1900, a próxima atração do MAM. O acervo reúne 46 maquetes, três delas em grandes dimensões, de obras do arquiteto catalão Antoni Gaudí (1852-1926), a exemplo do famoso e inacabado templo da Sagrada Família (foto). Peças de design, entre objetos e mobiliário, refletem a influência de Gaudí na trajetória do modernismo em Barcelona. Completam a coleção trabalhos de contemporâneos como os pintores Ramón Casas e Santiago Rusiñol. Museu de Arte Moderna. Avenida Infante Dom Henrique, 85, Flamengo. Terça a sexta, 12h às 18h; sábado e domingo, 11h às 18h. R$ 14,00. A partir de quinta (16). Até 30 de abril.

    Kong A Ilha da Caveira

    Kong — A Ilha da Caveira

    A primeira qualidade de Kong — A Ilha da Caveira está no desvio da zona de conforto ao não ser uma refilmagem de King Kong, que já teve três versões (1933, 1976 e 2005). Ambientada em 1973, a trama mostra o interesse do explorador Bill Randa (John Goodman) em desbravar uma ilha desconhecida no Pacífico. Após conseguir o apoio de um político, Randa parte para o Vietnã acompanhado de um geólogo e lá contrata um mercenário (Tom Hiddleston) capaz de rastrear o local. A fotógrafa Mason Weaver (Brie Larson) se junta ao grupo, composto também de militares. Essa longa (mas ne­cessária) abertura para apresentar os personagens vem com uma pegada pop-­retrô, em uma referência ao cult Apocalypse Now. Quando eles chegam ao destino, Kong (maior e mais ereto que o gorila de 2005) logo aparece — eis outro ponto positivo para não enrolar a plateia. Os efeitos visuais impressionam, há eficiente ambiência de terror e o surgimento de novas criaturas. Mas nem tudo é perfeito. Entre o grande prólogo e o saboroso epílogo, o roteiro anda em círculos, deixando a narrativa frouxa e arrastada. Direção: Jordan Vogt-Roberts (Kong: Skull Island, EUA, 2017, 118min). 12 anos.

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    Marcelo Yuka
    (Daniela Dacorso/Divulgação)

    Marcelo Yuka

    Ex-baterista d’O Rappa e autor dos maiores hits da banda, Marcelo Yuka rompe jejum de mais de dez anos para lançar Canções para Depois do Ódio. Sua estreia-solo, o disco é também o primeiro desde Sangue Audiência (2005), com o F.U.R.T.O., conjunto formado após sua saída do antigo grupo. O novo álbum mescla ritmos afro-brasileiros ao dub, na voz dos cantores Bukassa Kabengele, belga de origem congolesa, Céu, Bárbara Mendes e Cibelle, convidada do show, com Black Alien. Abertura da Abayomy Afrobeat Orquestra. Circo Voador. Arcos da Lapa, s/nº, Lapa. Sexta (17), 22h. R$ 60,00.

    MORTE Acidental de um ANARQUISTA 1 – DNG

    Morte Acidental de um Anarquista

    Os limites entre palco e plateia (a chamada “quarta parede”) somem sem deixar vestígios nesta adaptação da famosa peça do italiano Dario Fo (1926-2016). O público participa da encenação comandada por Hugo Coelho, diretor e responsável pela tradução do texto, respondendo a perguntas feitas pelos atores durante a sessão. Na trama, inspirada em episódio real, um louco intervém na investigação do misterioso caso de um anarquista que morre após ser detido pela explosão de uma bomba em Roma. O papel principal é defendido por um divertido — mas muitas vezes histriônico — Dan Stulbach. A seu lado, Henrique Stroeter e Riba Carlovich se destacam entre os coadjuvantes como, respectivamente, o Delegado e o Secretário de Segurança. Com forte pegada nonsense, o espetáculo começa com o elenco contando a história por trás de sua produção. A experiência é, no mínimo, curiosa (100min). 12 anos. Teatro dos Quatro. Rua Marquês de São Vicente, 52, Gávea. Sexta, 21h; sábado, 19h30 e 22h; domingo, 20h. R$ 70,00 a R$ 80,00. Até 2 de abril.

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    Novos Baianos
    (Gerlan Cidade/Divulgação)

    Novos Baianos

    Em agosto, na estreia carioca da turnê Acabou Chorare, que reuniu os Novos Baianos (em ótima forma) após dezessete anos, a plateia mal se conteve nas mesas e ocupou os corredores do Metropolitan para dançar ao som de hits atemporais, como O Samba da Minha Terra, Brasil Pandeiro, A Menina Dança e Besta É Tu. No fim do delicioso percurso, Baby do Brasil prometeu uma volta em breve, com uma configuração mais favorável aos fãs animados. Promessa cumprida: a cantora e os parceiros Moraes Moreira, Pepeu Gomes, Paulinho Boca de Cantor e Luiz Galvão retornam à casa na Barra, tinindo e trincando, para gravar o DVD da turnê. E, desta vez, o público terá a pista toda para se esbaldar. Metropolitan. Avenida Ayrton Senna, 3000 (Shopping Via Parque), Barra. Sexta (17), 22h. R$ 100,00 (poltrona e pista, 1º lote) a R$ 250,00 (camarote).

    Silêncio
    (Divulgação/Veja Rio)

    Silêncio

    De Taxi Driver (1976) a O Lobo de Wall Street (2013), passando por Cassino (1995) e Ilha do Medo (2010), a carreira do genial diretor Martin Scorsese vem sendo pautada por filmes pulsantes. Silêncio filia-se aos seus raros trabalhos mais contemplativos, como Kundun. Inspirada no livro de Shusaku Endo, a história se desenrola no Japão do século XVII. Preocupados com a notícia de que seu mentor (Liam Neeson) está desaparecido e abandonou o cristianismo, os padres jesuítas portugueses Garupe (Adam Driver) e Rodrigues (Andrew Garfield, na foto) partem para as terras orientais. Lá, encontram japoneses perseguidos por ser cristãos. Scorsese põe o dedo na ferida sem firulas, fazendo um registro pontuado de torturas e mortes horrendas. Embora o filme seja extenso, o retrato da intolerância religiosa, situado quatro séculos atrás, cai bem para os tempos atuais. Direção: Martin Scorsese (Silence, EUA/Taiwan/México, 2016, 161min). 14 anos.

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    Tra-La-Lá
    (Rafael Blasi/Divulgação)

    Tra-La-Lá

    Ideia da atriz, cantora e flautista Anna Bello, em cena como Dona Juju Balangandã, o musical é um primor. Ana Paula Abreu dirige o texto de Vanessa Dantas, inspirado no universo poético do compositor Lamartine Babo (1904-1963). Embaladas por sucessos como Aeiou, Cantores do Rádio e No Rancho Fundo, além de marchinhas e hinos de futebol, todos da lavra de Lamartine, duas histórias de amor ganham o palco — os adolescentes Pedro (Daniel Haidar) e Tina (Isabela Rescala) se apaixonam enquanto ajudam Seu Voronoff (Leonardo Miranda) a conquistar Dona Juju. Rec.: a partir de 3 anos. Estreou em 14/1/2017. Oi Futuro Ipanema. Rua Visconde de Pirajá, 57. Sábado e domingo, 16h. R$ 20,00. Até dia 26.

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