Ocupando todos os espaços, galerias e andares do centro cultural Futuros — Arte e Tecnologia, no Flamengo, a coletiva Casa Comum, abre nesta quarta (10), com trabalhos de diferentes artistas amazônidas e olhar direcionado à cosmovisão indígena do planeta.
São trabalhos nos mais variados formatos: sala imersiva, instalações, obras de videoarte, experiência sonora, documentário sobre a vivência dos artistas na Amazônia e uma escultura de uma anaconda gigante de 25 metros de comprimento.
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A mostra é uma colaboração artística entre Renato Rocha, o estúdio digital londrino SDNA (Ben Foot e Valentina Floris) e doze artistas amazônicos, entre eles Alcemar Vieira Sateré, Elizete Tikuna, Rafael Bqueer, Roberta Carvalho, Uýra e Valda Sateré.
A mostra é resultado de uma experiência híbrida, entre colaboração digital virtual e imersão presencial na Amazônia, com o povo indígena Sateré Mawé. Transitando entre a floresta e a cidade, o grupo de artistas buscou, por meio da arte, refletir sobre o planeta como uma casa comum e a importância das vozes amazônidas e a, sobretudo em um momento de crise climática e humanitária no mundo.
O projeto-plataforma vem sendo desenvolvido desde 2020 e já circulou em grandes festivais pelo mundo, incluindo a COP 26, em Glasgow, Escócia, em 2021. Mas, pela primeira vez, ganha escala de uma grande exposição.
Futuros — Arte e Tecnologia. Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo. Qua. a dom., 11h/20h. Grátis. De 10 de janeiro a 10 de março.
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