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Pérolas escondidas: exposição no Jardim Botânico reúne livros raríssimos

Grátis, mostra Recortes de Memória reúne itens da biblioteca da instituição nunca antes expostos ao público, como obras sobre botânica, e vai até sexta (14)

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 10 jul 2023, 19h15 - Publicado em 10 jul 2023, 19h15
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  • São últimos dias para conferir a mostra Recortes de Memória, no Jardim Botânico, com itens da Biblioteca Barbosa Rodrigues, que faz parte da instituição, nunca expostos ao público. A exposição celebra os 133 do acervo, criado em 1890, é gratuita e vai até sexta (14).

    Entre as preciosidades exibidas, está a obra mais antiga da biblioteca, uma edição datada de 1565, Commentarii in Sex Libros Pedacci Dioscordis Anazarbei De Medica Materia, de Pietro Andrea Mattioli, sobre botânica médica. A publicação traz ilustrações e descrições de plantas, animais e minerais que eram utilizados para fins terapêuticos no século XVI. No Brasil, além do Jardim Botânico, somente a Biblioteca Nacional possui o livro.

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    Outra preciosidade em exposição é a Hesperides Siue De Malorum Aureorum Cultura Et Usu Libri Quatuor, edição de 1646, de Giovanni Battista Ferrari, sobre ilustração botânica, em especial frutas cítricas.

    L’uirarêry, Ou, Curare : Extraits Et Complément des Notes D’un Naturaliste Brésilien, de João Barbosa Rodrigues, edição de 1903, traz as pesquisas do brasileiro sobre o curare, veneno de ação paralisante utilizado pelos indígenas sul-americanos em suas flechas, iniciadas em sua primeira viagem ao vale do Amazonas, em 1873.

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    Outros itens da mostra são atas de plantio ricamente ilustradas, mapas de visitação antigos do Jardim Botânico, publicados a partir de 1922, e um raro exemplar de uma coleta realizada por Barbosa Rodrigues, diretor do Jardim Botânico durante vinte anos.

    A Biblioteca Barbosa Rodrigues é a maior da América Latina, com cerca de 110 mil volumes, entre livros, periódicos, iconografias, dissertações e teses em botânica e áreas afins. Quatro mil são obras raras sobre botânica, datadas dos séculos XVI ao XX. Há livros de nomes como Von Martius, Saint Hilaire, Johann Baptist von Spix e Frei Velloso.

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    A coleção inicial foi formada por obras pertencentes a D. Pedro II, doada pela família imperial a João Barbosa Rodrigues, então diretor do Jardim Botânico. 

    Biblioteca Barbosa Rodrigues. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Rua Jardim Botânico, 1008. Seg. a sex., 8h/12h e 13h/17h. Até sexta (14). Grátis.

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