Lançamentos de diretores renomados? Tem. Achados que você nunca vai encontrar em cartaz no shopping? Tem também. Em sua 19ª edição, o Festival do Rio 2017 exibirá, a partir de quinta (5), duas centenas e meia de produções oriundas de mais de sessenta países em vinte endereços da cidade. Os locais vão da Praia de São Roque, em Paquetá (DPA — O Filme passa no dia 12), a salas convencionais, como Odeon, Cinépolis Lagoon, Roxy, Cinemateca do MAM e os espaços do circuito Estação. Na ala dos medalhões, o público poderá assistir a novas realizações de Roman Polanski (Based on a True Story), Stephen Frears (Victoria e Abdul: o Confidente da Rainha), Steven Soderbergh (Roubo em Família), Lucrecia Martel (Zama) e Alexander Payne (Pequena Grande Vida), entre outros. Surpresas se escondem nas mostras em que a programação é subdividida. Por trás dos títulos vistosos das seleções do Panorama do Cinema Mundial e da Première Brasil, produções do Foco Itália devem jogar luz sobre a safra mais recente daquele país.
No programa Midnight Movies, prometem dar o que falar as sessões de pornochanchada japonesa — redescobertos, filmes adultos do estúdio Nikkatsu, de estilo quase pudico, rodados entre 1971 e 1988, ganharam status de cult e são presença garantida em festivais internacionais (vai ter gente matando a saudade da Sexta Sexy, destaque na grade da TV Bandeirantes nos anos 90). Lugar para discussões sérias, o RioMarket, a área de negócios do festival, ocupará o Hotel Gran Melià Nacional Rio, em São Conrado, de 9 a 14 de outubro. O pacote para todos os dias custa 500 reais, mas também estão previstos seminários e oficinas gratuitos que podem interessar a estudantes, por exemplo. Tem mais. O Centro Cultural Justiça Federal, no Centro, vai abrigar exibições de realidade virtual e, perto dali, os teatros Rival e Riachuelo receberão programação musical exclusiva, com atrações como as cantoras Alcione e Fabiana Cozza, além da Petrobras Sinfônica, em promissora homenagem a Tim Burton. Procure saber.