Um dos eventos mais aguardados pelos cinéfilos cariocas, o Festival do Rio, suspenso pela pandemia no ano passado, vai correr atrás do prejuízo e exibir os filmes da Première Brasil 2020.
Sim, entrarão em cartaz, a partir desta quinta (5), uma seleção de 45 filmes entre os inscritos no ano passado. As sessões serão híbridas. Ou seja, vão acontecer presencialmente, no cinema Estação Net Botafogo, e pela web, através da plataforma Innsaei.tv. A programação vai até 15 de agosto.
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“Apostar em um evento ao mesmo tempo presencial e virtual, com a seleção dos filmes inscritos no ano passado, é uma forma de valorizar os profissionais envolvidos e ser uma plataforma de divulgação para os títulos”, diz Ilda Santiago, diretora-executiva e de programação do Festival do Rio. “Sentimos que agora é o momento de reocuparmos os espaços da cidade e as telas dos cinemas. O festival, mais uma vez, vai abraçar esta retomada”, complementa.
O público será limitado nas sessões presenciais.
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São vinte longas na programação, sendo doze de ficção e oito documentários, além de 25 curtas-metragens. Cada longa terá uma sessão presencial e ficará disponível na plataforma on-line a partir do dia seguinte.
Já os curtas estarão reunidos em programas, também com sessões únicas e a oferta on-line no mesmo dia. O acesso é gratuito, tanto no cinema – com lugares limitados – e na plataforma.
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Em setembro, o Festival do Rio vai realizar ações especiais em algumas lonas e arenas culturais da cidade. Para novembro está prevista a edição completa em versão híbrida.
A programação completa estará, em breve, no site do Festival do Rio. Confira, a seguir, a lista dos filmes participantes:
Longas de ficção:
A Morte Habita à Noite, de Eduardo Moroto – 94 minutos
Um Animal Amarelo, de Felipe Bragança – 115 minutos
Casa de Antiguidades, de João Paulo Miranda Maria – 93 minutos
Curral, de Marcelo Brennand – 86 minutos
Desterro, de Maria Clara Escobar – 123 minutos
Doutor Gama, de Jefferson De – 80 minutos
King Kong En Asunción, de Camilo Cavalcante – 90 minutos
Longe do Paraíso, de Orlando Senna – 106 minutos
Meu nome é Bagdá, de Caru Alves de Souza – 99 minutos
O Silêncio da Chuva, de Daniel Filho – 96 minutos
Pajeú, de Pedro Diógenes – 74 minutos
Valentina, de Cássio Pereira dos Santos – 95 minutos
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Longas documentários:
#eagoraoque, de Jean-Claude Bernardet e Rubens Rewald – 71 minutos
Chico Rei Entre Nós, de Joyce Prado – 94 minutos
Depois da Primavera, de Isabel Joffily e Pedro Rossi – 86 minutos
Limiar, de Coraci Ruiz – 75 minutos
Luz Acesa, de Guilherme Coelho – 69 minutos
Para onde voam as feiticeiras, de Eliane Caffé, Carla Caffé e Beto Amaral – 90 minutos
Quadro negro, de Bruno F. Duarte e Silvana Bahia – 62 minutos
Vil má, de Gustavo Vinagre – 90 minutos
Curtas-metragens:
4 Bilhões de Infinitos, de Marco Antônio Pereira – 14 minutos
A Morte Branca do Feiticeiro Negro, de Rodrigo Ribeiro – 10 minutos
Amanhã, de Aline Flores e Alexandre Cristófaro – 18 minutos
Atordoado, Eu Permaneço Atento, de Henrique Amud e Lucas H. Rossi dos Santos – 15 minutos
Blackout, de Rossandra Leone – 19 minutos
Célio’s Circle, de Diego Lisboa – 10 minutos
Ela que mora no andar de cima, de Amarildo Martins – 14 minutos
Enraizadas, de Gabriele Roza e Juliana Nascimento – 14 minutos
Fotos Privadas, de Marcelo Grabowsky – 12 minutos
Gilson, de Vitória Di Bonesso – 5 minutos
Lacrimosa, de Matheus Heinz – 11 minutos
Mãtãnãg, A Encantada, de Shawara Maxakali e Charles Bicalho – 14 minutos
O Barco e O Rio, de Bernado Ale Abinader – 17 minutos
O Ciclope, de Gulherme Cenzi e Pedro Achilles – 9 minutos
O Prazer de Matar Insetos, de Leonardo Martinelli – 10 minutos
Portugal Pequeno, de Victor Quintanilha – 19 minutos
Rafameia, de Mariah Teixeira e Nanda Félix – 24 minutos
Rasga Mortalha, de Thiago Martins de Melo – 14 minutos
República, de Grace Passô – 15 minutos
Rosário, de Igor Travassos e Juliana Soares – 18 minutos
Terra Dormente, de Antônio Farias – 21 minutos
Um Filme de Quarentena, de Miguel Chaves e Jessica Linhares – 11 minutos
Vitória, de Ricardo Alves Jr – 14 minutos
Você Tem Olhos Tristes, de Diogo Leite – 19 minutos
Yaõkwa – Imagem e memória, de Vincent Carelli e Rita Carelli – 21 minutos