O Projeto Irineu de Almeida (foto) resgata a obra do compositor, mestre de Pixinguinha e craque do oficleide, instrumento de sopro criado em 1817, na França, adotado nas primeiras rodas de choro e depois esquecido. O grupo é atração na abertura da 3ª edição do Choro na Gamboa, festival gratuito, organizado pelo violonista Yamandu Costa, dedicado à união de tradição e vanguarda. O sax de Leo Gandelman e o bandolim de Luis Barcelos encerram a primeira noite. No segundo dia, Izaias e Seus Chorões interpretam Ernesto Nazareth e Chiquinha Gonzaga, antes de o trio formado por Arismar do Espírito Santo (multi-instrumentista), Alexandre Ribeiro (clarinete) e Fábio Peron (bandolim) levar o gênero por novos caminhos. E tudo acaba em festa com o Choro na Rua, integrado por bambas como Silvério Pontes (trompete), Zé da Velha (trombone) e Bebê Kramer (acordeão). Museu de Arte do Rio. Praça Mauá, 5, Zona Portuária. Sexta (21) e sábado (22), 18h. Grátis (sujeito a lotação).