Considerado um “elo perdido” entre Marc Ferrez e Augusto Malta, o fotógrafo francês André-Charles Armeilla registrou o Rio de Janeiro no início do século XX, mas não ganhou fama porque muitos de seus negativos não tinham assinatura.
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Após uma longa pesquisa, o artista está sendo finalmente celebrado. O livro Armeilla: um Mestre Esquecido da Paisagem Carioca, da editora Capivara, reúne 180 registros do fotógrafo no Rio, Petrópolis, Niterói e Paquetá. Entre as imagens que ilustram o livro estão vistas deslumbrantes e icônicas do Rio: Vista Chinesa, Baía da Guanabara, Lagoa Rodrigo de Freitas, Pedra do Arpoador, Arcos da Lapa, Enseada de Botafogo, Pão de Açúcar, Quinta da Boa Vista e Jardim Botânico.
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Com texto do historiador Pedro Corrêa do Lago, a publicação tem 180 tiragens originais, a maioria inédita, redescoberta em coleções particulares e públicas. “Armeilla está entre os grandes mestres da paisagem carioca do período 1890-1910. A precisão dos negativos nos permitiu revelar a foto dentro da foto, mostrando detalhes da paisagem com muita nitidez”, conta Pedro Corrêa do Lago.
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A pesquisa feita por Agenor Araújo Filho para o livro traz a contribuição de Armeilla publicada, em grande parte, em cartões-postais – são mais de 500, em diversas versões – e na imprensa ilustrada carioca, a exemplo das revistas Kósmos e Careta, principalmente entre 1903 e 1913.
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