Estúdio britânico conhecido por produzir clássicos filmes de terror entre as décadas de 50 e 70, o Hammer Film Productions será homenageado numa mostra cinematográfica que ocupa o CCBB a partir desta quarta (6).
Os longas da Hammer atraíram uma legião de fãs, incluindo Quentin Tarantino, Guillermo Del Toro, Steven Spielberg, David Lynch, Tim Burton e Martin Scorsese.
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As sessões vão acontecer presencialmente no cinema do Centro Cultural Banco do Brasil até o dia 1º de fevereiro. Além disso, haverá uma masterclass on-line no dia 21, às 19h, com o cineasta Rodrigo Aragão, especialista em filmes de terror no Brasil; dois debates e um curso de três aulas com o curador Eduardo Reginato, nos dias 27 de janeiro, 3 e 10 de fevereiro.
Os links para as atividades on-line, com capacidade para 500 pessoas cada, serão divulgados na página do Facebook da mostra, assim como a programação completa.
Entre os títulos da mostra estão o primeiro filme do Estúdio Hammer com o Conde Drácula – Vampiro da Noite, com os atores que se tornariam os grandes astros do gênero – Peter Cushing e Christopher Lee; uma versão do clássico de Sherlock Holmes O cão dos Baskervilles, e filmes de múmias e monstros de Frankenstein a exemplo de A maldição da Múmia e O horror de Frankenstein.
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“O segmento de horror dos Estúdios Hammer surgiu devido à imensa demanda dos adolescentes e jovens adultos por histórias mais violentas, sensuais e aterrorizantes diferentes da morna e conservadora programação da TV inglesa da época. No Brasil, os filmes eram exibidos nas sessões da madrugada na televisão, nos anos 1970 e 1980. Era comum as crianças e adolescentes fingirem dormir até o momento da madrugada em que o filme da Hammer começaria e na ‘clandestinidade’ ligavam a TV para assistir a um filme de terror que mais divertia do que assustava”, comenta Eduardo Reginato, curador da mostra ao lado de Danilo Crespo.
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O CCBB está adaptado às medidas de segurança sanitária: entrada apenas com agendamento on-line, controle da quantidade de pessoas no prédio, fluxo único de circulação, medição de temperatura, uso obrigatório de máscara, disponibilização de álcool gel e sinalizadores no piso para o distanciamento. A capacidade do cinema foi reduzida para 50%, com higienização completa antes de cada sessão, além do distanciamento de dois metros entre as poltronas.
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