Com entrada franca, o Dia dos Povos Indígenas será celebrado no próximo fim de semana no Parque Lage, das das 9h às 17h30. Cerca de 350 indígenas de dezenas de etnias de todo o Brasil se reúnem lá para entoar seus cânticos e danças tradicionais, fazer contação de histórias, rodas de conversa e debates, mostrar sua cultura viva, vender artesanato indígena e pintura corporal, em uma grande feira intercultural indígena em celebração à data, cujo nome foi aprovado no ano passado no Congresso Nacional por iniciativa da ex-deputada federal Joênia Wapichana, em substituição ao antigo “Dia do Índio”.
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É a 14ª edição do evento, idealizado e realizado pela Associação Indígena Aldeia Maracanã (AIAM), que conta com o apoio institucional da EAV Escola de Artes Visuais e da Secretaria estadual de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro. O “Dia dos Povos Indígenas 2023” tem a presença confirmada de 25 povos indígenas: Guarani, Pataxó, Puri, Fulni-ô, Tukano, Kaingang, Guajajara, Ashaninka, Tikuna, Tupinambá, Baniwa, Waurá, Kamayurá, Kayapó, Mehinako, Pankararu, Kariri-Xocó, Karajá, Potiguara, Sateré Mawé, Bororo, Kadiwéu, Kambeba, Ananbé, Kichua e Goitacá.
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Só a feira artesanal tem 80 barracas de expositores indígenas. Também há espaço para rituais, cantos e danças tradicionais, assim como ervas medicinais, oficinas e rodas de contação de histórias por indígenas associados da AIAM. A associação reúne indígenas de várias etnias que vivem em contexto urbano no Grande Rio e também das oito aldeias Guarani e Pataxó que existem nos municípios de Paraty, Angra dos Reis e Maricá.