O Astronauta
Eriberto Leão é um homem que se vê como um astronauta enviado ao espaço numa missão solitária. Não se sabe se ele está à beira da morte revendo sua vida ou sob efeito de alguma substância. Só lhe restam as memórias e a companhia de Hal (Luana Martau), o computador de bordo. Com referências como o filme 2001 — Uma Odisseia no Espaço, de Stanley Kubrick, e a música Space Oddity, de David Bowie, a peça conta com participações pré-filmadas de Zé Carlos Machado, Luana Martau e Jaime Leibovitch. A dramaturgia é de Eduardo Nunes e a idealização e direção, de José Luiz Jr.
Teatro Laura Alvim. Avenida Vieira Souto, 176, Ipanema. Sex. e sáb., 20h. Dom., 19h. R$ 30,00 a R$ 60,00. Ingressos pelo Eleven Tickets. De 5 a 28 de maio.
Camareiras
No musical, Mandala (Luisa Perissé) e Silvinha (Castorine) trabalham como camareiras no renomado Grand Hotel, o mais famoso e antigo da orla carioca. Cansadas de serem subestimadas, as duas resolvem entrar na festa de aniversário do lugar. Mas, na mesma noite, o rubi que ficava dentro do cofre da suíte do proprietário (e que seria leiloado para pagar as dívidas do hotel) é roubado. Para provar sua inocência, elas decidem investigar os hóspedes e descobrir quem foi o ladrão. O espetáculo é assinado pelas duas atrizes e tem direção de João Fonseca. A trilha tem músicas originais de Carol Romano, Castorine e Luisa Perissé.
Teatro Municipal Café Pequeno. Avenida Ataulfo de Paiva, 269, Leblon. Qui., 20h. De 4 a 25 de maio. R$ 25,00 a R$ 50,00. Ingressos pelo Sympla.
Estrelas na Kitchenette
Ambientada nos anos 80, a comédia no estilo vaudeville conta a história de Aristeu (Marcos Oliveira, o Beiçola de A Grande Família) vive com seu jovem amante, Rodney (Danton Lisboa) numa quitinete em Copacabana. Após brigar com o namorado, Aristeu recebe os possíveis compradores de seu apartamento: Cezinha (Fernando Giusti), presidente do fã-clube de Elvira Martins, estrela da época de ouro da Radio Nacional, e Marisa Madey (Rose Scalco), grande rival de Elvira no passado. Quando os quatro se encontram no apartamento, tudo pode acontecer. Texto de Augusto Pessôa, com direção de Guilherme DelRio e Marco Miranda.
Teatro Brigitte Blair. Rua Miguel Lemos, 51-H, Copacabana. Sáb., 20h30. Dom., 19h30. R$ 35,00 a R$ 70,00. Ingressos pelo Sympla. De 6 de maio a 7 de junho.
O Fim da Esperança
O espetáculo de dramaturgo irlandês David Ireland ganha montagem sob a direção de Wendell Bendelack, com tradução e adaptação de Diego Teza. Na trama, Dermot (Rafa Baronesi), um poeta egocêntrico, e Janet (Thais Belchior), uma funcionária de supermercado se conheceram em um aplicativo e após uma transal, começam a conversar e descobrem que não têm quase nada em comum. Falando sobre temas como sexualidade, política e religião, eles descobrem que são um o avesso do outro.
Teatro Laura Alvim. Avenida Vieira Souto, 176, Ipanema. Sex. e sáb., 19h. Dom., 18h. R$ 25,00 a R$ 50,00. Ingressos pelo Eleven Tickets. De 5 a 28 de maio.
A História É Uma Istória
O texto traz o humor peculiar de Millôr Fernandes (1923-2012), em montagem com direção de Ernesto Piccolo. Com Bruno Ahmed, Bruno Suzano e Paula Barros no elenco, o espetáculo conta a trajetória da humanidade de forma crítica, bem-humorada e irônica, traçando uma linha do tempo que vai da pré-história e passa por diversos momentos considerados importantes (questionando ídolos e os chamados grandes feitos da civilização), chegando à situação política recente.
Centro Cultural Justiça Federal. Avenida Rio Branco, 241, Centro. Sex. e sáb, 19h. R$ 30,00 a R$ 60,00. Ingressos pelo Sympla. De 5 a 27 de maio.
Homem-Bomba
Livremente inspirada no clássico da literatura O Médico e o Monstro, de Robert Louis Stevenson, a peça, escrita por Cynthia Paulino, se passa em um mundo parecido com um grande abatedouro. Nesse lugar inóspito, um homem adota métodos nada convencionais para tentar conhecer os vários eus que o habitam. Em cena, o monstro se materializa numa figura que se aproxima a de um açougueiro. A direção e a atuação são de Luiz Arthur.
Sede Cia dos Atores. Rua Manuel Carneiro, 12, Lapa (Escadaria Selarón). Sex., 20h. Sáb., 18h e 20h30. Dom., 18h. Contribuição consciente (pague quanto puder). De 5 a 21 de maio.
Inconsciente a Céu Aberto
Com texto de Leandro Ignacio e direção de Ernesto Piccolo, o espetáculo gira em torno de Cláudio, um experiente psiquiatra e psicanalista que está em busca de um tema para sua tese de doutorado. A inspiração vem de seus pacientes, que dividem suas angústias e questionamentos em seu consultório. Enquanto aborda temas que estão em alta, a peça propõe reflexões sobre a saúde mental e o acompanhamento psicológico em nossas vidas.
Teatro Gonzaguinha. Rua Benedito Hipólito, 125, Centro. Sex. e sáb., 19h. R$ 20,00 a R$ 40,00. Ingressos pelo Sympla. De 5 a 13 de maio.
Julius Caesar — Vidas Paralelas
Com dramaturgia e direção de Gustavo Gasparani, a montagem parte da tragédia Júlio César, de William Shakespeare, para abordar as intrincadas relações de poder que perpassam a trama original, mas aqui inseridas em um novo contexto: os ensaios de uma companhia teatral que prepara justamente uma montagem da peça sobre o famoso imperador romano.
Teatro Poeira. Rua São João Batista, 104, Botafogo. Qui. a sáb., Dom, 19h. De 5 de maio a 25 de junho. R$ 40,00 a R$ 80,00. Ingressos pelo Sympla.
A Luta
O espetáculo, com direção de Rose Abdallah, atuação de Amaury Lorenzo e texto de Ivan Jaff, o monólogo é baseado na terceira parte do livro Os Sertões, de Euclides da Cunha. A intenção do autor foi colocar um ator para, tal qual os rapsodos cantavam a Ilíada e a Odisseia de Homero, narrar, em uma longa prosa épica, as batalhas ocorridas em Canudos, em 1896, entre os homens e mulheres chefiados por Antônio Conselheiro e as forças militares da República, então recém-proclamada no Brasil (1889).
Teatro Municipal Café Pequeno. Avenida Ataulfo de Paiva, 269, Leblon. Sáb., 20h. Dom., 19h. R$ 25,00 a R$ 50,00. Ingressos pelo Sympla. De 5 a 28 de maio.
O Método Grönholm
Até onde se vai por dinheiro? O espetáculo do espanhol Jordi Galcerán, mostra, com humor ácido e ironia, um bizarro processo seletivo em que os concorrentes demonstram competitividade feroz e falta de escrúpulos. A nova montagem ganhou direção de Lázaro Ramos — que também assina a tradução e que participou da primeira adaptação do espetáculo no Brasil, em 2007 — e Tatiana Tibúrcio. O elenco traz Luis Lobianco (ou Alcemar Vieira), Raphael Logam (ou Orlando Caldeira), George Sauma (ou André Dale) e Anna Sophia Folch.
Teatro das Artes. Shopping da Gávea. Rua Marquês de São Vicente, 52, 2º andar, Gávea. Sex. e sáb., 21h. Dom., 20h. R$ 60,00 a R$ 120,00. Ingressos pelo Divertix. De 5 de maio a 2 de julho.
Não!
Com texto e direção de Diogo Camargos, o monólogo reflete de forma bem-humorada sobre a jornada de uma mulher que vive em uma busca incessante pela liberdade de dizer não. Adriana Birolli vive a personagem, que está prestes a completar 36 anos e não quer ir à comemoração do seu aniversário. Mesmo quase pronta para sair, ela considera a possibilidade de não comparecer. O celular não para de receber mensagens e, a partir daí, o monólogo vai evidenciando uma série de conflitos nas relações com a família, o trabalho, o namoro e, principalmente, consigo mesma.
Teatro Claro. Rua Siqueira Campos, 143, Copacabana. Sex. (5), 21h. R$ 40,00 a R$ 100,00. Ingressos pelo Sympla. Única apresentação.
Se Essa Lua Fosse Minha
Dirigido por Victoria Ariante, o musical conta a história do amor proibido entre a destemida Leila e o rebelde Iago, integrantes de povos rivais de uma ilha fictícia batizada de Porto Leste. Enquanto isso, Belisa vem da Espanha, destinada a se casar com Iago. Com texto de Vitor Rocha e direção de Victoria Ariante, a peça fala de amor em tempos de ódio e intolerância, trazem diversas referências de lendas e cantigas infantis do folclore brasileiro — embora, no entanto, não se trate de um espetáculo infantil.
Teatro Glaucio Gill. Praça Cardeal Arcoverde, s/nº, Copacabana. Sáb. e dom., 20h. R$ 25,00 a R$ 50,00. Ingressos pelo Eleven Tickets. De 6 a 28 de maio.
Selvagem
Com texto e atuação de Felipe Haiut e direção de Debora Lamm, o monólogo mergulha em memórias pessoais e no imaginário da cultura pop para produzir uma reflexão sobre a infância da criança queer e suas consequências na vida adulta. Unindo elementos do teatro e da performance, o espetáculo busca explorar as possibilidades expressivas do corpo, da voz e da imagem, a partir de uma abordagem sensível e poética para falar sobre a identidade de gênero e a importância do respeito e da diversidade na construção de uma sociedade mais inclusiva.
Espaço Sérgio Porto. Rua Humaitá, 163. Sex. e sáb., 19h. Dom., 18h. R$ 30,00 a R$ 60,00. Ingressos pelo Sympla. De 5 a 28 de maio.
Sem Fadas
Em cena, o ator Marcelo Caridade vive 12 personagens. Brincando com a estrutura do teatro infantil, o espetáculo adulto é conduzido por um contador de histórias que interage com a plateia, narrando a saga da família de Veronella, uma princesinha bela, mas nem tão doce, do tipo que faz dancinhas nos aplicativos. Filha de pai corrupto (o Rei) e de mãe alcoólatra, viciada em barbitúricos e procedimentos estéticos (a Rainha Má), a princesinha vive os reveses da vida de uma adolescente rica e mimada, componente de uma família de em decadência.
Cine Teatro — Grupo Teatros da Barra. Avenida Armando Lombardi, 350, 3º piso. Sex., 21h. R$ 30,00 a R$ 60,00. Ingressos pelo Sympla. De 5 a 26 de maio.
Só Lupicínio
No monólogo musical, o ator Milton Filho dá vida ao cantor e compositor Lupicínio Rodrigues, que ficou conhecido como criador da expressão dor de cotovelo. A história do artista é contada a partir de suas dores de amor, onde ele canta e fala das paixões e suas venturas e desventuras. A história é entremada por clássicos de Lupicínio, como Felicidade e Nervos de Aço, entre outros. Com texto de Cazé Neto, o espetáculo tem direção de Márcio Vieira e direção musical de Patrick Angello.
Teatro Vannucci. Shopping da Gávea. Rua Marquês de São Vicente, 52, 3º andar. Dom., 18h30. R$ 50,00 a R$ 100,00. De 7 a 28 de maio. Ingresos pelo Sympla.
Tecnorisos
Formada por esquetes, a comédia tem como fio condutor as dificuldades novas tecnologias estão trazendo a humanidade. Na trama, um casal, interpretado por Agnes Xavier e Helio Zachi, precisa lidar com toda a modernidade de celulares, aplicativos, robôs e afins, vivenciando perrengues em situações do dia a dia. Para isso, os personagens precisam dar um salto no tempo, já que tratam-se de Adão e Eva. O texto é de Lina Rossana Ostrovsky e a direção, de Rogério Fabiano.
Del’Art — Grupo Teatros da Barra. Shopping Barra Point. Avenida Armando Lombardi, 350. Qui., 17h. Sex. a dom., 20h. R$ 20,00 a R$ 40,00. Ingressos pelo Sympla. De 5 de maio a 2 de julho.
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