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Drama polonês é marcado pelo rigor e pela delicadeza

Em Ida, jovem noviça descobre tardiamente que é filha  de judeus mortos na II Guerra

Por Miguel Barbieri Jr.
Atualizado em 5 dez 2016, 12h28 - Publicado em 3 jan 2015, 00h00
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    Candidato da Polônia ao Oscar 2015 de melhor filme estrangeiro, Ida concorre ao Globo de Ouro e levou vários prêmios importantes, como o do sindicato dos críticos de Los Angeles e no Festival de Londres. A austeridade se faz marcante na realização do diretor Pawel Pawlikowski. Além da esplêndida fotografia em preto e branco, o longa tem um formato de tela quase quadrado (recurso usado por Wes Anderson em O Grande Hotel Budapeste) e enquadramentos formidáveis, que fogem do convencional. A beleza estética emoldura uma história triste. Na Polônia comunista de 1962, Anna (Agata Trzebuchowska), uma noviça órfã, prestes a fazer seus votos, é retirada do convento para ir ao encontro da tia. Wanda (Agata Kulesza), sem meias palavras, revela que Anna, na verdade, é Ida Lebenstein, filha de judeus mortos durante a II Guerra. A situação delicada ganha tratamento de distância emocional. Afinal, trata-se de uma fita cercada pelo rigor e pela contenção sentimental do cinema polonês. Wanda, porém, decide pegar a sobrinha e tentar localizar as últimas pessoas que tiveram contato com seus pais. Será uma dura jornada de descobertas. ✪✪✪ Ida, de Pawel Pawlikowski (Ida, Polônia/Dinamarca/França/Inglaterra, 2013, 82min). 14 anos. Estreou em 25/12/2014.  

     

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