Inaugurada no Paço Imperial em 9 de setembro, a instalação inédita O Som do Tempo ou Tudo que Se Dá a Ouvir, da carioca Ursula Tautz, é composta de 9 toneladas de terra negra semeada.
Espera-se que, até o fim de novembro, apontem por lá pequenos brotos, numa transformação contínua.
Resultado de cinco anos de pesquisa, a mostra faz menção ao tempo, à memória e à pandemia, marcando as mais de 580 000 mortes pela Covid-19 no Brasil.
Nas paredes, três filmes produzidos pela artista são projetados, construindo um diálogo com as igrejas ao redor da Praça XV. Quando os sinos tocam do lado de fora, as imagens são congeladas.
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Segundo o curador Ivair Reinaldim, a instalação instiga para que os visitantes desliguem os celulares e sejam transportados para um outro lugar, 100% analógico.
Praça XV de Novembro, 48. Ter. a sex., 12h/18h. Sáb. e fer., 12h/17h. Grátis. https://www.amigosdopacoimperial.org.br. Até 21 de novembro.