Brincar serve para aprender, para conhecer, para experimentar. Serve para pôr afeto, movimento e paixão onde só existia
razão. Serve para lapidar a agressividade, aprender a rivalizar, a competir e a suplantar. Essa é a teoria do psicanalista português Eduardo Sá, autor do recém-lançado O Ministério das Crianças Adverte: Brincar Faz Bem à Saúde (Casa da Palavra). Professor da Universidade de Coimbra, o especialista sai em defesa das brincadeiras e de seus benefícios, e alerta que os pais estão sucumbindo às tecnologias, superestimando o papel da escola na educação das crianças e, assim, deixando o “brincar” de lado.