Anáguas de Morim
Inspirado nos relatos do e-book No Tempo das Anáguas, o espetáculo é um monólogo baseado na vida da própria autora e de duas gerações de mulheres que a antecederam. A ideia do projeto surgiu com a morte da avó da atriz e autora Claudia Gomes da Cunha, Estelita Maria de Jesus. Ela pediu à sua mãe, Iraci, que escrevesse suas memórias. A partir desses textos e de uma pesquisa com outros parentes maternos, ela conseguiu resgatar parte de sua história familiar.
Lona Jacob do Bandolim. Praça Geraldo Simonard, s/nº, Jacarepaguá. Dom. (2), 17h. Grátis. Única apresentação.
Os Bolsos Cheios de Pão
Estrelado por Louise Cardoso e Luiz Octavio Moraes, o espetáculo, dirigido por Fernando Philbert, é formado por duas peças curtas do romeno Matéi Visniec, O Último Godot e Os Bolsos Cheios de Pão, interligadas pelo humor peculiar do autor. Na primeira história, Godot, o famoso personagem de Samuel Beckett, entra em cena pela primeira vez, em um embate com seu criador. Na segunda, dois senhores debatem calorosamente porque um cachorro foi jogado, sabe-se lá por quem, dentro de um poço.
Sesc Copacabana. Arena. Rua Domingos Ferreira, 160, Copacabana. Qui. a dom., 20h. R$ 7,50 a R$ 30,00. Ingressos somente na bilheteria. Até 23 de abril.
Cama de Gato
A peça conta a história da aproximação entre três garotos de programa com uma misteriosa e elegante travesti, chamada Lois Lane. Ela aparece na vida de Mike, Biel e Bruno para quebrar preconceitos. A narrativa é costurada por músicas e debates sobre aceitação, distorção de valores, comercialização das relações e amor. Cama de Gato fala de amor, que quebra barreiras e é capaz de transformações.
Arena Carioca Fernando Torres. Rua Bernardino de Andrade, 200, Parque Madureira (Portão 4). Dom. (2), 19h. Grátis. Única apresentação.
Clóvis
Passada no subúrbio do Rio, em outros tempos, a história é narrada e conduzida por Cria, um jovem órfão nascido entre o cruzamento de ruas e vielas. Poderia ser só mais uma brincadeira, mas um acidente durante uma corrida de carrinhos de rolimã pode mudar vidas e manter tradições. Clóvis, o ser simbólico que carrega em seu bolero as tramas de uma cidade contraditória, vê no ainda garoto Cria a possibilidade de sobrevivência e perpetuação de sua fantasia.
Areninha Carioca Sandra Sá. Rua Doze, 1, Santa Cruz. Sáb. (1), 19h. R$ 2,00. Única apresentação.
O Diabo Na Rua, No Meio do Redemunho!
O monólogo é um recorte do livro Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, feito pelo ator Gilson de Barros. No espetáculo Riobaldo, um ex-jagunço, hoje um velho fazendeiro, conversa com um interlocutor (o público) e conta passagens sua vida, refletindo sobre o bem e o mal. O espetáculo é parte de uma trilogia inspirada no romance de Rosa, que começou com o solo Riobaldo e termina com O Julgamento de Zé Bebelo, previsto para 2024.
Centro Cultural Justiça Federal. Avenida Rio Branco, 241, Centro. Sáb. e dom., 16h. R$ 20,00 a R$ 40,00. Ingressos pelo Sympla. De 1 a 16 de abril.
Distorções
Uma frase em uma etiqueta altera a rotina de duas funcionárias de uma lavanderia, vividas por Carmen Frenzel e Mariana Consoli. Imaginando de onde o pedaço de pano saiu, Uma e Outra mergulham em águas profundas de um mundo imaginário, onde “pedaço de roupa é pedaço de gente”. É pela mão dessas mulheres que histórias de vida são passadas a limpo, torcidas e distorcidas. O texto é de Fabrício Branco e a direção, de Eduardo Vaccari.
Teatro Glauce Rocha. Av. Rio Branco, 179, Centro. Sex. a dom., 19h. R$ 15,00 a R$ 30,00. Ingressos pelo Sympla. De 1 a 23 de abril.
Geografia Popular do Rio de Janeiro – Uma Viagem Pelo Coração do Cidadão Carioca
Com direção de Amir Haddad, o grupo Tá Na Rua fala sobre o Rio e o carioca usando o trem como ponto de partida. A história desse meio de transporte se confunde com a da cidade, já que é fato que as estações, depois de criadas, deram origem a vários bairros ao longo da estrada de ferro. No espetáculo, as estações têm nomes fictícios, que fazem referência ao povo carioca, seu jeito de viver e se relacionar. Como, por exemplo, Estação Pagode, Estação Favela e Estação Memória.
Lona Cultural Carlos Zéfiro. Estrada Marechal Alencastro s/nº, Anchieta. Sáb. (1), 16h. Grátis. Única apresentação.
Os Homens Querem Casar — parte 3
Neste solo com alma de stand up, Carlos Simões busca trazer um novo olhar sobre o casamento e as relações. O espetáculo mostra que, ao longo do tempo, o olhar sobre o relacionamento e a vida a dois mudam. Sexo, filhos, família e a forma de se lidar com o outro vão se modificando conforme a idade e a maturidade. A peça reflete que a internet trouxe uma visão mais superficial para as relações, dando a entender que a grama do vizinho é mais verde, com as pessoas se tornado vitrine e mudando seus relacionamentos conforme a conveniência.
Casa da Comédia Carioca, Rua Joana Angelica,63, Ipanema. Sex. (31), 21h30. 7 , 21 e 28 de abril, 20h. R$ 27,00 a R$ 52,00. Ingressos pelo Sympla.
Os Homens Querem Casar e As Mulheres Querem Sexo 2
Continuação do espetáculo que estreou há 15 anos. Se, na primeira história, Jonas (Carlo Simões) entra em crise ao constatar que é apenas usado pelas mulheres, agora duas revelações mudam sua vida. Ele encontra Deus (Camila Santanioni) e descobre que, além de mulher, o Divino é cearense, como ele sempre sonhou. Deus, então, propõe a Jonas passar a sentir tudo que as mulheres sentem para entender, enfim, a visão feminina sobre os homens.
Teatro dos Quatro. Shopping da Gávea. Rua Marquês de São Vicente, 52. Sáb., 21h50. R$ 40,00 a R$ 90,00. Ingressos pelo Sympla. Até 8 de baril.
Leopoldina Carolina Josefa: A Libertadora do Brasil
A peça mostra a história da Imperatriz Leopoldina em seu leito de morte, relatando ao público sua entrada no Brasil e os fatos históricos envolvidos. O drama apresenta desde questões da vida íntima da esposa de dom Pedro I, como seu sofrimento pela infidelidade do marido, a aspectos políticos, como a independência do Brasil, que na verdade foi proclamada por ela. Carol Faxas vive a personagem quando jovem e Elaine Vieira interpreta a monarca já no fim da vida.
Teatro João Caetano. Praça Tiradentes, Centro. Sex. (31), 19h. R$ 20,00 a R$ 40,00. Ingressos pelo Eleven Tickets. Única apresentação.
Stanprov
O solo de humor de Leandro Austin reúne stand up e uma história em longform improvisada com sugestões da plateia. Temas como racismo, homofobia e situações diversas de vulnerabilidade social são constantemente tratados no espetáculo, por fazerem parte da vivência do ator. A ideia da apresentação é revisitar esses temas e promover um debate com o público.
Teatro Municipal Café Pequeno. Av. Ataulfo de Paiva, 269, Leblon. Sáb. (1), 20h. Dom. (2), 19h R$ 20,00 a R$ 40,00. Ingressos pelo Sympla. Únicas apresentações.
Um Tal Guimarães
E se Guimarães Rosa fosse um personagem inventado por ele mesmo? A partir dessa pergunta, a peça constrói um universo poético-ficcional para apresentar Guimarães Rosa, por meio de algumas de suas criações, como Riobaldo e Diadorim, de Grande Sertão: Veredas, entre outros. A partir desse enredo desenvolvido por Luiz Antonio Ribeiro, o idealizador da peça e único ator em cena, Vitor Peres, revisita as próprias memórias de sua infância em um sertão mineiro esquecido de Rosa, ao mesmo tempo que resgata a trajetória de um Guimarães Rosa “urbano”.
Teatro Ruth de Souza. Parque das Ruínas. Rua Murtinho Nobre, 169, Santa Teresa. Sáb. e dom., 19h. R$ 15,00 a R$ 30,00. Ingressos pelo Sympla. De 1 a 9 de abril.
Vocês Foram Maravilhosos
Em seu mais recente espetáculo, Marcos Veras aborda assuntos como paternidade, carreira e família, refletindo sua fase mais madura. Ele também trata de temas delicados, como as mortes do seu pai e da sua irmã, que mudaram seu jeito de ver a vida. O espetáculo conta ainda com o quadro Terapia Coletiva, onde o ator traz uma pessoa da plateia para uma sessão de terapia descontraída onde tudo pode acontecer. O texto é do próprio Marcos Veras, e a direção é de Leandro Muniz.
Teatro Miguel Falabella. Norte Shopping. Av. Dom Hélder Câmara, 5474, Cachambi. Sáb. (1) e dom. (2), 20h. R$ 35,00 a R$ 70,00. Ingressos pelo Sympla. Únicas apresentações.
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