Não é fácil ser músico no Brasil. Considerado o maior gaitista de blues do país, Jefferson Gonçalves, que já se apresentou no célebre clube de jazz Blue Note de Nova York, é o primeiro artista nacional a fechar parceria com a alemã Seydel, uma das mais antigas fábricas do instrumento no mundo, fundada em 1847.
Mas, por aqui, Gonçalves pena há um ano para receber R$ 10 mil relativos a pagamentos sobre a venda de gaitas assinadas por ele e fabricadas pela centenária Hering Harmônicas, que passou sua administração para terceiros. Advogado do músico, Ricardo Brajterman vai pedir à Justiça que analise as condições em que se deu o negócio. “Se for constatada tentativa de ocultar patrimônio neste processo, pedirei a anulação da transação”, afirma.