Olhar para o passado com senso crítico para entender o presente. É o que propõe a exposição Imagens Que Não Se Conformam, com abertura prevista para sábado (29), no Museu de Arte do Rio.
A mostra, em parceria com o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, reúne cerca de 200 itens, entre fotografias, manuscritos, pinturas, lambe-lambes, esculturas e vídeos. O destaque é o crânio do homem de Lagoa Santa, uma das raridades da Coleção IHGB.
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Descoberto em pesquisas paleontológicas realizadas entre 1801 e 1890 pelo dinamarquês Peter Wilhelm Lund nas grutas de Minas Gerais, o crânio é um símbolo da história da ciência no Brasil do século XIX. Diante dele, não há como escapar do debate sobre a origem do Brasil.
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Também estarão por lá o Marco de Cananeia, lápide do século XVI, um dos vestígios mais antigos da colonização portuguesa no Brasil, além de muitas outras peças dos séculos XIX e XX, como a pá que Dom Pedro II usou para inaugurar a obra da primeira estrada de ferro brasileira e a famosa Roda dos Expostos usada para receber crianças abandonadas por suas famílias.
A curadoria é de Marcelo Campos, titular do MAR, e de Paulo Knauss, sócio do IHGB.
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Além de itens da Coleção IHGB, a exposição também conta com obras contemporâneas de Berna Reale, Daniel Lannes, Diambe da Silva, Edgar Duviver, Gê Viana, Marcela Cantuária, entre outros.
No sábado (29), dia da abertura, a entrada no museu será gratuita, entre 12h e 18h.
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Praça Mauá, 5, Centro. Qui. a dom., 12h/18h. Ingressos: R$ 20,00. museudeartedorio.org.br