A estreia artística deu-se em 1963, mas foi no teatro — em uma montagem de Boca de Ouro, de Nelson Rodrigues. No ano seguinte, ela defendeu seu primeiro repertório musical solo no espetáculo Mora na Filosofia. Nessa apresentação, foi aplaudida por Nara Leão (1942-1989) e ganhou dela o convite para substituir a já cintilante estrela da bossa nova e da MPB em uma temporada carioca. Em 1965, aos 18 anos, Maria Bethânia desembarcou no Rio para soltar a voz no histórico show Opinião, no Teatro de Arena, em Copacabana.
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O sucesso por aqui, seguido pelo início de sua carreira fonográfica, marca o começo oficial dos cinquenta anos de trajetória que a cantora celebra no Vivo Rio a partir de sábado (10), e já com datas extras marcadas. Abraçar e Agradecer, dirigido por Bia Lessa, é um passeio pela obra de compositores dos quais Bethânia nunca se distanciou ao longo desse tempo: Chico Buarque, Dorival Caymmi, Roque Ferreira e Paulo César Pinheiro estão na lista. Do mais recente disco, Meus Quintais, entram Dindi, de Tom Jobime Aloysio de Oliveira, e Uma Iara, de Adriana Calcanhotto. O septeto que a acompanha traz feras como o baixista Jorge Helder, Marcelo Costa (percussão) e Marcio Mallard (cello).
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Vivo Rio (2 000 lugares). Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo, ☎ 2272-2901. Sábado (10), 22h (esgotado), e domingo (11), 20h. R$ 140,00 (setor 3) a R$ 280,00 (camarote A e setor vip). Bilheteria: 12h/21h (seg. a sex.); a partir das 12h (sáb. e dom.). Estac. c/manobr. (R$ 30,00). IR. https://www.vivorio.com.br.
Datas extras: a procura do público fará a cantora voltar ao Vivo Rio nos dias 15, 17 e 18