Peter Scheier (1908-1979), assim como tantos outros judeus refugiados do regime nazista, aportou no Brasil em 1937 e precisou se reinventar. Na Alemanha, ele trabalhava como comerciante, e, logo no início da jornada nos trópicos, se apaixonou pela fotografia.
+ Para receber VEJA Rio em casa, clique aqui
Com uma câmera na mão, o europeu documentou as transformações sociais vivenciadas por aqui nas décadas de 40 e 50, os chamados Anos Dourados, além da construção de Brasília e da 1ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo, em 1951.
Além das imagens, garimpadas em um acervo de 35 000 negativos, a mostra Arquivo Peter Scheier exibe documentos, revistas e objetos pessoais.
Um dos destaques é a coleção de vinte álbuns originais, produzidos em papel fotográfico, nos quais o alemão editava seus trabalhos profissionais e pessoais.
Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea. Ter. a sex., 12h/16h30. Sáb. e dom., 10h/16h. Grátis. Até 31 de outubro. Outras informações no site da instituição.