Evento esperado – e disputado – pelos cinéfilos cariocas, o Melhores Filmes do Ano, organizado pela Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro (ACCRJ), acontece de forma presencial até o dia 28 de maio, no cinema João Uchoa, na Universidade Estácio de Sá, no Rio Comprido.
Apesar de todas as mudanças trazidas pela pandemia, os críticos se reuniram para deliberar e escolher democraticamente os melhores filmes do ano, as homenagens e os destaques. Foram necessários quatro turnos de votação até o veredito.
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O francês Retrato de Uma Jovem em Chamas, de Céline Sciamma (França, 2019), foi eleito o melhor filme do ano.
Os outros nove títulos são: 1917, de Sam Mendes; Babenco – Alguém Tem Que Ouvir o Coração e Dizer: Parou, de Bárbara Paz, Destacamento Blood, de Spike Lee, Joias Brutas, de Benny Safdie e Josh Safdie, O Farol, de Robert Eggers, O Homem Invisível, de Leigh Whannell, O Som do Silêncio, de Darius Marder, Pacarrete, de Allan Deberton e Soul, de Pete Docter e Kemp Powers.
As homenagens póstumas serão para o diretor José Mojica Marins – o popular Zé do Caixão -, o compositor de trilhas sonoras Ennio Morricone, nascido na Itália, e os atores Flávio Migliaccio, Kirk Douglas e Sean Connery.
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O título de melhor iniciativa cinematográfica de 2020 foi concedido ao produtor cultural e diretor Cavi Borges, pela abertura do Espaço Cultural Cavideo e da Biblioteca de Cinema Marialva Monteiro, ambos nas Casas Casadas, em Laranjeiras, e campanhas de arrecadação de alimentos nestes tempos tão difíceis.
As sessões, gratuitas, acontecem diariamente, às 15h e às 17h (com algumas exceções). Os ingressos são retirados na portaria do cinema. Confira a programação no Instagram.
Rua do Bispo, 83, Rio Comprido. Grátis. Até 28 de maio. Outras informações pelo site.
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Cinema árabe feminino.
Entre 19 de maio e 27 de junho, as
Produções cinematográficas árabes dirigidas por mulheres estarão na segunda edição da Mostra de Cinema Árabe Feminino, que começa nesta quarta (19), totalmente on-line.
A seleção é composta por mais de 40 filmes de diversos formatos e gêneros – curtas, médias e longas-metragens de ficção e documentários – de países como Egito, Líbano, Palestina e Sudão, por exemplo.
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O festival é 100% gratuito e os filmes serão exibidos virtualmente no site. A programação também inclui debates, mesas redondas e uma masterclass com a diretora palestina Larissa Sansour, conhecida por dirigir longas de ficção científica. Haverá também um tributo à diretora libanesa Jocelyne Saab (1948-2019).
A curadoria desta edição é das brasileiras Analu Bambirra, Carol Almeida e da egípcia Alia Ayman e contempla produções com temas diversos como questões políticas, críticas sociais, conflitos familiares, utopias, amizades e masculinidades. A programação está disponível no site.