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Mostra no Museu do Amanhã traz reflexões sobre os impactos da Covid-19

Inaugurada nesta quinta (4), a exposição mostra a trajetória da pandemia do coronavírus e suas consequências para o mundo todo

Por Agência Brasil Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 mar 2021, 20h34 - Publicado em 4 mar 2021, 12h19
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  • Apresentando um panorama sobre a pandemia do novo coronavírus, a exposição temporária Coronaceno é inaugurada nesta quinta (4) no Museu do Amanhã, localizado na Praça Mauá, região central do Rio, e fica aberta ao público até o dia 30 de maio.

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    Os horários de visitação são das 10h às 18h, de quinta a domingo.Mostra no Museu do Amanhã traz reflexões sobre os impactos da Covid-19Mostra no Museu do Amanhã traz reflexões sobre os impactos da Covid-19Devido às restrições no espaço, o museu permite a entrada de 360 pessoas por hora, para que todos possam visitar com segurança e distanciamento social. Todos os ingressos podem ser adquiridos on-line, através do site.

    A orientação do fluxo através dos seis espaços distintos da exposição, sugerida pela curadoria, é que a visita comece pela sala de entrada, onde é feita homenagem a diferentes profissionais que nas primeiras semanas da pandemia, enquanto a maior parte da população ficou isolada em casa, tiveram que sair da segurança de suas residências para permitir que a maioria ficasse segura.

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    Foram selecionadas para a homenagem oito profissões: profissionais de saúde, pesquisadores, cientistas, farmacêuticos, atendentes de supermercados, profissionais do transporte público, entregadores, profissionais de higienização dentro das instituições e prédios e higienização pública.

    Trajetória do vírus

    A sala seguinte, Do Vírus à Pandemia, que retrata o novo coronavírus, como ele chegou até nós e o que ele causa de efeitos na saúde. A sala é toda iluminada por luz negra e tem marcas de mãos e simulações de espirros nas paredes, consideradas as duas principais formas de contágio. Uma grande escultura em acrílico tridimensional, com 1,5 metro de diâmetro, simula a forma do vírus, para que o visitante possa conhecê-lo. Há ainda um vídeo que explica como o coronavírus chegou à humanidade e o que isso trouxe em termos de pressão nos sistemas de saúde públicos e particulares, informou o curador.

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    Denominada Sociedades Transformadas, a terceira sala da mostra já olha para os efeitos sociais e econômicos que a pandemia trouxe e que mudaram radicalmente a forma como as pessoas estudam, trabalham e como se relacionam. A cenografia lembra uma cidade, onde dois vídeos sincronizados mostram esses diferentes efeitos para grupos sociais de menor e maior renda.

    Homenagem

    A quarta sala, chamada Memorial aos Que Partiram, é mais emotiva. Ela faz uma homenagem às pessoas que morreram de Covid-19. Há no local uma instalação artística, na qual mais de 300 ampulhetas suspensas mostram o tempo correndo.

    Nas paredes, estão escritos cerca de 100 nomes de vítimas reais da pandemia, autorizados pelas famílias. Todos os estados do Brasil estão ali retratados, para mostrar que todo o país sofreu impacto. Além disso, são homenageadas etnias indígenas que tiveram mortos, a partir de informações passadas pela Associação Brasileira de Povos Indígenas. A visita é acompanhada de narração de um poema de Machado de Assis intitulado Dois Horizontes, que fala de saudade, pela atriz Cissa Guimarães, com fundo musical da Orquestra Sinfônica de Ouro Preto.

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    Na quinta sala, A Ciência é Protagonista, são apresentados avanços científicos e tecnológicos das acelerações que ocorreram em função do isolamento trazido pela pandemia. É relatada a busca pela vacina, que gerou a produção de várias vacinas no mundo em tempo recorde, mas também o uso das tecnologias, como inteligência artificial, impressão 3D, reconhecimento facial, tudo que foi necessário e acelerado, para que a população pudesse se adaptar a esses novos tempos de isolamento e distanciamento social.

    Nessa sala, há representação da mesa de um pesquisador sobre a qual estão instrumentos científicos reais usados no diagnóstico de Covid-19.

    Resiliência

    A sexta e última sala se denomina A Cultura é o Caminho e deixa claro como a indústria cultural foi impactada pela pandemia desde o primeiro momento, com o fechamento dos cinemas, teatros, casas de espetáculo. Em um palco com cortinas vermelhas, que simula um teatro, é exibido um vídeo que revela não só o impacto provocado pela Covid-19, mas também como a criatividade e a cultura são resilientes.

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    A sala mostra que o advento do drive-in (cinema ao ar livre), das apresentações musicais virtuais, das peças de teatro online, as cantorias nas janelas representaram, ao longo do último ano, alívio para as pessoas e um sinal de resiliência.

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