Em cartaz no CCBB, a mostra que recobra a trajetória da médica Nise da Silveira (1905-1999) e apresenta trabalhos de pacientes psiquiátricos e artistas contemporâneos, foi prorrogada até 15 de novembro.
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A novidade é que a exposição ganhou um tour de acessibilidade, batizado de Experiência Sonora Descritiva. O projeto pioneiro recria o ambiente expositivo no formato de dramaturgia, como uma radionovela, pensando em deficientes visuais, mas também proporcionando a todos os visitantes um megulho sensorial pelas galerias da instituição.
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Durante quase uma hora, atores e dubladores reconstituem imagens do universo particular da psiquiatra, dramatizando passagens da vida de Nise da Silveira, ao lado de familiares e colegas de trabalho. O projeto foi comandado pela professora portuguesa Josélia Neves e teve como base as obras e os textos que compõem a exposição.
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As cerca de 90 obras de artistas do Museu de Imagens do Inconsciente se espraiam por três salas do CCBB, ao lado de peças de Lygia Clark, Abraham Palatinik e Zé Carlos Garcia, retratos de Alice Brill, Rogério Reis e Rafael Bqueer, vídeos de Leon Hirzsman e Tiago Sant’Ana.
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A curadoria de Nise da Silveira – A revolução pelo afeto é do Estúdio M’Baraká, com consultoria do psiquiatra Vitor Pordeus e do museólogo Eurípedes Júnior.
A mostra também ganhou tour virtual em 360 graus, através do site do CCBB.
Rua Primeiro de Março, 66, Centro. Dom, seg. e qua., 9h/19h. Qui. a sáb., 9h/20h. Grátis. Até 15 de novembro. Informações complementares no site do Banco do Brasil.