Com o propósito de apresentar tecnologias que proporcionam inusitadas experiências sensoriais, a mostra Disruptiva, braço do Festival Internacional de Linguagem Eletrônica (File), pretende conduzir o visitante a uma jornada em que ele se transforme em parte das obras em exibição. O acervo trará um espelho capaz de fundir duas pessoas, combinando o corpo de uma e o rosto de outra, e mais vivências de realidade virtual e interatividade. As três atrações a seguir são dicas dos curadores da exposição, Paula Perissinotto e Ricardo Barreto.
Shrink. A obra do artista belga Lawrence Malstaf deixa o visitante entre duas grandes folhas de plástico. Um dispositivo suga o ar, mas outro tubo regula o fluxo de oxigênio, o que permite algum conforto, apesar da impressão de se estar embalado a vácuo.
Video-Boleba. A instalação da brasileira Celina Portella é composta de uma TV e um mecanismo que atira bolas de gude. Em busca de uma representação fiel da realidade, o jogo desdobra-se fora da tela, burlando o olhar do espectador e criando uma nova interface.
The Physical Mind. Com o sincero intuito de ajudar a aliviar o stress, o artista holandês Teun Vonk desenvolveu a engenhoca que, através de dois objetos infláveis e macios, proporciona alguma instabilidade, seguida por uma aconchegante sensação de segurança e repouso.
CCBB. Rua Primeiro de Março, 66, Centro. Quarta a segunda, 9h às 21h. Grátis. Até 4 de junho. A partir de sexta (13).