Mais de 800 itens foram reunidos para a exposição O Rio do Samba: Resistência e Reinvenção, que, dos pilotis do térreo à Sala de Encontro do Museu de Arte do Rio, vai recontar a história do gênero centenário. Para dar conta dessa longa trajetória, de suas origens aos dias de hoje, os curadores Nei Lopes, Evandro Salles, Clarissa Diniz e Marcelo Campos recorreram a atrações diversas, de pinturas de Portinari, Lasar Segall e Heitor dos Prazeres a fotos de Evandro Teixeira e Walter Firmo, passando por parangolés de Hélio Oiticica e joias raras de Carmen Miranda. A coletiva é dividida em três partes, batizadas com os títulos a seguir.
Da Herança Africana ao Rio Negro. Essa ala retrata a vida de oriundos de nações africanas no Brasil, para onde trouxeram ampla diversidade cultural. Cartola é um dos grandes homenageados da exposição.
Da Praça XI às Zonas de Contato. Fotos históricas de rodas, além de instrumentos da batucada, como pandeiro, agogô e o histórico prato de João da Baiana, serão exibidos ao lado de pinturas como Orquestra, de Lasar Segall.
O Samba Carioca, um Patrimônio. A tradição das escolas de samba, os desfiles e seus elementos de representação social são evocados em obras como o retrato da baiana nos trilhos da Central, feito por Evandro Teixeira, em 1979.
Museu de Arte do Rio. Praça Mauá, 5, Centro. Terça a domingo, 10h às 17h. Grátis (até 29 de maio) e R$ 20,00. Abertura no sábado (28).