Após passar pelo Chile, Caribe, rio Amazonas e todo o litoral do Norte e Nordeste do país, o navio laboratório Tara desembarca no Rio em uma expedição dedicada ao estudo dos ecossistemas marinhos. Entre os dias 5 e 7 de novembro, a embarcação ficará atracada no Museu do Amanhã, na Praça Mauá, no Centro, para uma série de atividades e discussões sobre a poluição dos mares e o impacto das mudanças climáticas.
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A programação começa com uma conferência nesta sexta (5), a partir das 14h, no auditório do museu, que reunirá cientistas, especialistas e autoridades de meio ambiente para um debate sobre sustentabilidade e o futuro do oceano. Ao longo do evento, serão apresentados projetos que pretendem contribuir de forma concreta para a redução do lixo plástico no entorno da Baía de Guanabara.
Nos dias 6 e 7, serão realizadas oficinas educativas abertas ao público, no Observatório do Museu, com exposições, workshops e curiosidades relacionadas ao oceano e ao trabalho dos cientistas. Os interessados em participar devem se inscrever virtualmente pelos links: oficinas /conferência.
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Os encontros contarão também com visitas virtuais ao navio, de 36 metros de comprimento, equipado com três tipos de laboratório e um local para armazenar as amostras, tendo capacidade para realizar cinco coletas diferentes em alto-mar.
A programação em torno da temática também inclui no dia 7 uma conferência no Museu de Arte do Rio, na Praça Mauá, sobre o Compromisso Ambiental da Mulher. O encontro reunirá quatro mulheres em um debate sobre as ações necessárias para proteger o planeta. A atividade é gratuita, mediante inscrição prévia pelo link.
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Já nos dias 8 a 10 de novembro, será a vez do navio atracar na Marina da Glória. Em frente ao Tara, haverá uma exposição para abordar o microbioma marinho. Alunos de escolas do Rio vão visitar a mostra e participar de oficinas sobre os riscos da poluição pelo plástico.
O barco pertence à fundação francesa Tara Océan, dedicada integralmente à pesquisa e à divulgação científica sobre o oceano. A atual expedição, chamada Missão Microbioma, conta com pesquisadores de 45 instituições científicas de mais de 10 países, incluindo entidades do Rio.
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Ao longo de mais de dois anos, a tripulação navegará cerca de 70 000 quilômetros para estudar o Oceano Atlântico Sul e compreender como os diferentes tipos de poluição, como dos microplásticos, afetam a vida dos micro-organismos marinhos e as correntes oceânicas. Ainda estão incluídos no roteiro os mares da Antártica e do litoral africano, antes do navio retornar à cidade de Lorient, na França.
