Após mais de um ano e meio fechado por causa da pandemia, o Museu Histórico Nacional, no Centro da cidade, reabriu as portas nesta quinta (2).
A grande novidade é que a exposição de longa duração Do Móvel ao Automóvel ganhou uma trilha sonora. Idealizada pelo curador Zeca Barros, as músicas convidam os visitantes a embarcar numa viagem ao passado.
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A mostra concentra uma das mais importantes coleções de carros – de diversos tipos – no Brasil. No total, são 27 peças, entre cadeirinhas de arruar, berlindas, traquitanas e um automóvel do início do século XX, o Protos, que pertenceu ao Barão do Rio Branco.
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Entre as canções que se sucedem no espaço estão Atraente, uma polca choro de Chiquinha Gonzaga, lançada em 1897; Com Licensa, na voz de Clementina de Jesus, e Odeon, clássico composto por Ernesto Nazareth em 1910.
“Nessa viagem de sons mergulhamos no universo não apenas da música formal, das salas de concerto, mas também visitamos recantos sonoros antes excluídos e hoje celebrados como legado da nossa cultura popular”, afirma Zeca Barros.
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Além da sonorização da mostra, um plano idealizado pela instituição com o apoio da Associação de Amigos do MHN prevê, ainda em 2021, ações de preservação do acervo, nova exposição, publicações, seminário e a introdução do uso de tecnologia QR code em alguns espaços expositivos.
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Por lá, também é possível visitar a exposição A História da Botica Mais Tradicional do Brasil, sobre os 150 anos da marca de cosméticos Granado.
Praça Marechal Âncora, s/nº, Centro. Qui. a sáb., 10h/16h. Grátis.