Fechado há dois anos devido à pandemia de Covid-19, o Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN) reabre nesta quinta (9), às 18h, com a exposição permanente do Museu Memorial Pretos Novos, que foi reformulada, além de uma exposição na galeria de arte contemporânea. A curadoria do espaço cultural é de Marco Antonio Teobaldo.
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Agora, a mostra permanente, que traz objetos e restos mortais encontrados em escavações no local, é dividida em três eixos. A seção Matriz Africana fala sobre as diferentes civilizações africanas antes de serem escravizadas e suas contribuições para as ciências, tecnologias e artes. Mercado da Escravidão no Brasil traça um percurso temporal desde a chegada dos primeiros escravizados até a constituição do Complexo do Valongo, no ápice do tráfico escravagista no Rio.
Por fim, o terceiro eixo fala sobre a tentativa de apagamento da memória da escravidão na Pequena África, o descobrimento do sítio arqueológico pela família Guimarães dos Anjos, que criou o IPN, e os seus desdobramentos.
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O museu também inaugura uma galeria de arte contemporânea, com a exposição Erva Santa, do artista visual Geleia da Rocinha. A série Alguidar trazem pinturas de ervas sagradas nesses recipientes de barro, ambos utilizados nos rituais das religiões de matriz africana.
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A história do IPN remonta a 1996, quando os Guimarães dos Anjos descobriram o sítio arqueológico Cemitério dos Pretos Novos durante uma reforma no imóvel que a família havia comprado. Ali, foram encontrados restos mortais de mais de 60 mil pessoas escravizadas.
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Em 2005, foi fundado o instituto. Hoje, além do Museu Memorial e da Galeria de Arte Contemporânea, o IPN também conta com uma biblioteca e um auditório, que recebe oficinas ao longo do ano.
Rua Pedro Ernesto, 34, Gamboa. Ter. a sex., 10h/16h. Sáb., 10h/13h. R$ 10,00 a R$ 20,00. Grátis às terças.
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