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Apenas dois museus cariocas têm data para reabrir

Museu do Amanhã volta a funcionar neste sábado (5), enquanto o MAM Rio reabre no dia 12 de setembro

Por Marcela Capobianco
Atualizado em 2 set 2020, 17h36 - Publicado em 1 set 2020, 21h04
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  • Fechados por mais de cinco meses por conta da pandemia do novo coronavírus, os museus e centros culturais da cidade estão liberados pela prefeitura para abrir as portas desde esta terça (1º). Porém, os cuidados e responsabilidades são tantos que a maioria das instituições ainda não definiu uma data para voltar a receber visitantes.

    O Museu do Amanhã, na Praça Mauá, será reaberto neste sábado (5), com uma atualização na exposição de longa duração, que agora conta com dados sobre a pandemia do novo coronavírus. O espaço já está adaptado para evitar a contaminação: haverá medição de temperatura na entrada, higienização regular dos equipamentos interativos, uso obrigatório de máscara, além de sinalização de distanciamento. Os ingressos não serão mais vendidos na bilheteria. Haverá um totem na entrada para validação da compra feita pela internet.

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    O museu, que em tempos pré-pandêmicos chegou a ter mais de cinco mil visitantes por dia, sendo 1 200 simultaneamente, reduzirá esse número para 300 visitantes por hora. No Cosmos, portal de entrada da exposição onde o público assiste a um filme de cerca de cinco minutos sobre a criação do universo, a capacidade máxima por sessão será de trinta pessoas. O percurso de visitação foi modificado e, para evitar aglomerações nos corredores, uma vez iniciada a visita, o público não poderá retornar ao ponto inicial.

    “É importante frisar que tudo está sendo feito para que as pessoas possam retornar ao museu sem risco. Mas, nessa nova fase, é preciso ter cuidado com o outro e esse cuidado passa pelo distanciamento e pelo respeito às regras. A pandemia nos ensinou o valor das nossas ações em sociedade, não só em relação ao consumo, mas também na preservação da vida, da natureza e da nossa relação com o outro. Como um museu que tem a sustentabilidade e a convivência como pilares éticos, vamos aproveitar esse período para estimular ainda mais a reflexão do público sobre como chegamos até aqui e como queremos manter a nossa caminhada num planeta mais saudável”, frisa a diretora-executiva do Museu do Amanhã, Roberta Guimarães.

    Agora, a instituição estará aberto ao público de quinta a domingo, das 10h às 17h, com entrada permitida até as 16h. Os ingressos custam R$ 26,00 mais R$ 3,25 de taxas. Há meia-entrada.

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    O Museu de Arte Moderna do Rio marcou a reabertura para o dia 12 de setembro, um sábado. O espaço vai funcionar de quinta a domingo, cumprindo um cuidadoso protocolo de segurança para os visitantes, com novas exposições e sem cobrança obrigatória de ingresso.

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    “Estamos comprometidos em servir à comunidade, abrindo nossas portas para a visitação de todos. Por isso, o ingresso ao museu passa a ser gratuito com contribuição sugerida”, avisa Fabio Szwarcwald, diretor executivo do MAM Rio. “Os visitantes podem optar por pagar o valor sugerido, contribuir com outra quantia ou entrar de graça. Entendemos que a conexão com a arte e a cultura são vitais para a nossa saúde”, conclui.A contribuição sugerida na bilheteria é de R$ 20,00.

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    Permanecem as exposições já montadas: Wanda Pimentel, Poça/Possa, Alucinações à Beira Mar e Irmãos Campana – 35 Revoluções. A coletiva Campos Interpostos (imagens de obras em anexo) será inaugurada no dia 12.

    O icônico prédio do Aterro do Flamengo poderá ser visitado às quintas e sextas, das 13h às 18h, e aos sábados e domingos entre 10h e 18h.

    O Museu de Arte do Rio tem previsão de reabertura para o dia 19 de setembro. A ideia é funcionar somente aos sábados e domingos, das 10h às 18h. As exposições em cartaz serão Casa Carioca e Aline Motta: viagem, memória e água, que serão inauguradas no dia da abertura.

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    O museu disponibilizará dispensers de álcool gel, termômetros digitais, equipamentos para a equipe, sinalização, mudanças na climatização, alteração do sistema de vendas de ingressos e proteções de acrílico. Além disso, o museu terá uma câmara de sanitização de acesso ao pavilhão.

    A bilheteria será 100% on-line e o contato com pessoas será desnecessário para compra, acesso, visitação e saída. As visitas serão feitas com grupos de até 80 pessoas a cada duas horas (entre 10h e 12h, 14h e 16h, e 16h e 18h), com todas as galerias abertas, limitadas a vinte pessoas por sala.

    O centro cultural Z42 Arte, no Cosme Velho, foi reaberto nesta terça (1º), seguindo todos os protocolos sanitários, com a mostra Como Olhar Para Trás, reunindo obras inéditas das artistas Ilana Zisman, Maria Amélia Raeder, Mariana Sussekind e Priscila Rocha.

    Com curadoria de Fernanda Lopes, a exposição traz o tema da memória, em diferentes aspectos, através de obras produzidas em diversos suportes, como fotografia, instalação, desenho, pintura e objeto.

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    O CCBB informou que deve reabrir as portas na segunda quinzena de setembro.

    O Museu Nacional de Belas Artes só deve voltar a receber o público em dezembro.

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    O Museu de Astronomia e Ciências Afins aguarda a decisão do Ministério da Ciência e Tecnologia para poder reativar as instalações.

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    O Oi Futuro e Casa Museu Eva Klabin ainda não tem previsão para voltar a operar.

    Atualização: 

    Nesta quarta (2), a Casa Roberto Marinho informou que vai reabrir para visitantes a partir deste sábado (5), seguindo um protocolo que prevê aferição de temperatura na entrada, distanciamento orientado entre o público e pontos de álcool em gel distribuídos pelos espaços.

    Segue em cartaz a exposição O Jardim (até 13 de setembro). O acesso do público será permitido somente em quatro horários pré-determinados: 12h, 13h30, 15h e 16h30, com circulação simultânea de apenas oitenta pessoas.

    Nesta reabertura, a Casa não terá cobrança de ingresso, mas há exigência de reserva prévia no site da instituição, como forma de controle de fluxo. A gratuidade vai vigorar até 4 de outubro.

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