Aldeia Maracanã
A aldeia urbana, localizada no prédio antigo do Museu do Índio, tem programação especial neste fim de semana e no próximo. O espaço recebe oficinas de temas como miçangas e plantas medicinais, entre outros. No sábado (22), a cantora Kae Guajajara se apresenta, às 20h. Domingo (23), às 18h, é a vez do monólogo O Sonho de Caipora, com Dário Jurema. A programação completa está no Instagram @tekohawmarakana.
Av. Rei Pelé, 1051, Maracanã (entrada pelo portão verde de grade ao lado do antigo Museu do Índio). 1kg de alimento a R$ 45,00 (o preço varia com a atividade).
A Casa de Bambas
O ONG promove ao longo do ano o projeto Indígenas: Arte e Cultura dos Nativos do Brasil, que conta com diversas atrações. No domingo (23), a partir das 14h, o espaço irá abrigar uma oca, que poderá se visitada pelo público. A cerimônia de inauguração contará com apresentações culturais e trará o ritual do Toré, do povo Pankararu, que envolve música, dança, espiritualidade e brincadeira. Na ocasião, Ana Kariri comanda uma roda de conversa sobre a importância da visibilidade da cultura indígena.
Estrada Porto Velho, 199, fundos, Cordovil. Dom. (23), 14h/20h. Grátis.
Museu de Arte Moderna
Terceira mostra do programa Supernova, plataforma do MAM para a produção de arte contemporânea, Aqui Estamos, da artista visual Uýra, reúne trajetórias de indígenas em diáspora pelo território nacional. São oito obras que iniciam um trabalho de mapeamento e interconexão entre personagens que estão na luta por suas terras originárias, como a própria artista, e/ou em contextos urbanos. As histórias são contadas por meio de áudios, imagens e narrativas.
Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo. Qua. a dom., 10h/18h. Dom., 10h/11h, visitação exclusiva para pessoas com deficiência intelectual. Contribuição sugerida: R$ 10,00 a R$ 20,00. Ingressos pelo site do MAM. Até 28 de maio.
Museu do Amanhã
O museu atualmente abriga a exposição Nhande Marandu — Uma História de Etnomídia Indígena, com curadoria de Anápuáka Tupinambá, Takumã Kuikuro, Trudruá Dorrico e Sandra Benites, e que traça um panorama da comunicação dos povos indígenas mostrando expressões do passado até os dias de hoje com o uso de tecnologias digitais. A mostra reúne fotos, programas de TV, filmes, artes visuais, acervos de rádios e livros.
Praça Mauá, 1, Centro. Ter. a dom., 10h/18h. R$ 15,00 a R$ 30,00. Até 30 de abril. Ingressos pelo Sympla.
Museu do Pontal
Nesta sexta (21), às 16h, o educador indígena José Urutau Guajajara traz ao Museu do Pontal a Roda de Maraca com cantos indígenas e pintura corporal com biotinta de jenipapo. No sábado (22), às 10h, o arte-educador e músico Luizão Santos realiza a vivência Influência dos Cantos e Danças Indígenas na Cultura Popular Brasileira, em que serão abordados folguedos como o carimbó, dança tradicional do Pará. Às 16h, a artista multimídia Ana Silva Kariri vai ensinar aos pequenos a como desenvolver pinturas a partir da composição de tintas naturais, feitas com plantas como jenipapo e carvão. No domingo (23), às 16h, é a vez do público conhecer mais sobre as histórias e os cantos dos Puri, acompanhados de instrumentos de bambu, com Dauá Puri.
Avenida Celia Ribeiro da Silva Mendes, 3300, Barra. Qui. a dom., 10h/18h (último acesso às exposições às 17h30). Grátis a R$ 80,00 (contribuição sugerida). Ingressos pelo Sympla.
Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro
Nesta sexta (22), o espaço recebe a partir das 10h o projeto Bibliomala Conta Aldeia de Histórias, com contação de histórias em homenagem aos povos indígenas do Brasil, mediada pela escritora Eliza Morenno. Além disso, a exposição de longa duração do local conta com o espaço Terra Indígena Rio de Janeiro, em que o artista Denilson Baniwa, convidado pelo museu, realizou intervenções em gravuras de Rugendas e apresentou textos em português, guarani e inglês ilustrados por sua obra Terra Indígena RJ.
Estrada Santa Marinha, s/nº, Gávea. Qui. a dom., 9h às 16h. Grátis.
Museu Histórico Nacional
No centenário do espaço, a mostra Îandé — Aqui Estávamos, Aqui Estamos traz um olhar renovado sobre a trajetória dos povos originários brasileiros, desde antes da chegada dos portugueses até os dias atuais. Dividida em dois grandes eixos, Arqueologia e Povos Originários, a mostra apresenta importantes objetos etnográficos, como o tacape do líder indígena Tibiriçá, além de obras recentes de artistas contemporâneos, como Denilson Baniwa, um dos curadores da exposição, e Diakara Desana.
Museu Histórico Nacional. Praça Marechal Âncora, s/nº, Centro. → Qua. a sex., 10h/17h. Sáb. e dom., 13h/17h. Grátis.
Sesc Copacabana
A arista visual e atriz Zahy Tentehar, do povo Tentehar-Guajajara, está em cartaz com a exposição Zexakaw, palavra do idioma ze’eng eté que em português significa “espelho”. Trata-se de uma instalação artística que entrelaça linguagens plásticas, estéticas e audiovisuais. Uma das experiências do trabalho é a exibição de uma das obras de videoarte de Zahy, o filme Karaiw a’e wá (“Os civilizados”), em que há uma reflexão sobre uma suposta presença civilizada e sua decadência humana. “Como descendente daqueles que que foram enganados sobre sua imagem, lhes devolvo os espelhos como presentes para que se vejam de forma consciente e reflitam sobre o que são e estão, sobre suas imagens refletidas, neste presente movimento entre passado e futuro”, diz a artista.
Rua Domingos Ferreira, 160, galeria. Ter. a dom., 10h/9h. Grátis. Até 28 de maio.
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