Museu de Arte do Rio. A exposição de longa duração Dja Guata Porã | Rio de Janeiro Indígena traça um panorama didático das culturas aborígines no estado. Também em cartaz, a mostra O Colecionador de Linhas resgata a trajetória pouco conhecida do desenhista mineiro Claudio Paiva por meio de 300 obras. O melhor da visita é Feito Poeira ao Vento, mostra fotográfica com criações de Adriana Varejão, Rogério Reis, Pierre Verger e Paulo Nazareth (foto acima). Aproveite o programa
para, do terraço, curtir a vista da Região Portuária. MAR. Praça Mauá, 5, Centro. Terça a domingo, 10h às 17h. R$ 20,00. Grátis às terças.
Centro Cultural Banco do Brasil. Instituição prestigiada no coração da cidade, o CCBB oferece dois ótimos motivos para a visita. A divertida individual O Corpo É a Casa apresenta trabalhos do austríaco Erwin Wurm que incitam reflexões sobre padrões de consumo e o culto à beleza. Como faz em Mr. Mutt (foto), por exemplo, o artista cria curiosas intervenções sobre objetos conhecidos. Na série Esculturas de Um Minuto, ele convida o público a se tornar parte da obra. Na mostra Un Moment Si Doux estão reunidas raras fotografias em cores do francês Raymond Depardon, tiradas em viagens por países da Europa, da África e da América Latina. Rua Primeiro de Março, 66, Centro. Quarta a segunda, 9h às 21h. Grátis.
Instituto Moreira Salles. Após um mapeamento fotográfico realizado por moradores e projetos sociais de cinquenta comunidades cariocas, a artista mineira Rosângela Rennó montou a exposição #RioUtópico. Em comum nos lugares escolhidos, nomes que apontam contradições: Campo da Paz, Jardim Paraíso e Morada dos Sonhos são algumas favelas que serviram de cenário para as imagens. A foto acima, da Produtora AMaréVê, foi feita em feira na Rua Roberto da Silveira, no Parque União. O instrutivo passeio se completa com a mostra Conflitos: Fotografia e Violência Política no Brasil 1889-1964, reunião de imagens de conflitos armados, da Proclamação da República à instituição do AI-5, marco do endurecimento da ditadura militar no Brasil. Instituto Moreira Salles. Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea. Terça a domingo, 11h às 20h. Grátis.
Museu Nacional de Belas Artes. Francisco Goya, Rembrandt, Édouard Manet e William Hogarth (foto) são alguns dos nomes presentes na mostra Imagens Impressas: um Percurso Histórico pelas Gravuras da Coleção Itaú Cultural. As 150 obras exibem diversas técnicas de impressão sobre papel e foram produzidas entre os séculos XV e XIX. O palacete histórico no Centro também abriga o Festival de Esculturas do Rio, com peças de acervo e criações de expoentes como Abraham Palatnik e Ivan Navarro, e a Bienal da EBA, que celebra o aniversário de dois séculos da Escola de Belas Artes com pinturas, gravuras, desenhos, colagens, esculturas e fotografias de 39 artistas. Avenida Rio Branco, 199, Centro. Terça a sexta, 10h às 18h; sábado e domingo, 13h às 18h. R$ 8,00 (grátis aos domingos).
Museu do Amanhã. Para festejar dois anos de funcionamento e mais de 2,5 milhões de visitantes, o museu de design e programação arrojados traz novidade: uma “assistente cognitiva” programada para encorajar atitudes em prol de um amanhã melhor. Espécie de Siri, aplicativo de ajuda da Apple, a IRIS+ (foto) interage com os visitantes após o percurso pela exposição principal e discute temáticas que preocupam nos dias de hoje, como poluição e consumo. Das exposições temporárias, Inovanças faz uma homenagem a inventores brasileiros, célebres e anônimos, e Mundos Invisíveis — Mostra de Arte Científica Brasileira traz imagens ampliadas de coisas impossíveis de ser vistas a olho nu. Museu do Amanhã. Praça Mauá, 1, Centro. Terça a domingo, 10h às 18h. R$ 20,00.
› Os espaços não abrem nos dias 24, 25 e 31 de dezembro e 1º de janeiro.