“Saí da zona de conforto”, diz Nelson Motta sobre festival Doce Maravilha
Evento chega à Marina da Glória neste sábado (12) e (13) domingo com aguardados shows, como o de Caetano Veloso cantando o o álbum Transa (1972) com Macalé
Criador do Noites Cariocas, que marcou época, Nelson Motta é o curador do festival Doce Maravilha, que chega à Marina da Glória neste sábado (12) e domingo (13) com shows como o de Caetano Veloso tocando o repertório do mítico álbum Transa (1972), com a participação de Jards Macalé, e os encontros de Gilberto Gil e BaianaSystem, Emicida e Maria Rita, e Margareth Menezes e Luedji Luna no palco. A receita deu certo: os ingressos para os dois dias estão esgotados.
Motta criou o line-up do evento ao lado de Luiz Guilherme Niemeyer e Rodrigo Tavares, da Mangolab, uma união que resultou em escalações surpreendentes. “Está sendo muito bacana juntar a minha experiência com a juventude do Rodrigo e do Luiz Guilherme. Essa liberdade de ideias e junção de pensamentos que rendeu esses encontros maravilhosos”, diz.
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Além disso, eles deram liberdade aos nomes convidados para sugerir algo diferente para o Doce Maravilha, o que contribuiu para trazer ao evento apresentações que fogem do óbvio. “A gente sempre deixa o artista livre para propor e trazer ideias. Sempre estamos ali para alinhar, mas eles têm que ter tesão naquilo. Então, é sempre um trabalho em conjunto. Eu acho que todos os shows serão incríveis e não vejo a hora der ver o público se emocionando”, torce.
Perguntado se houve alguma atração mais complicada de se conseguir, ele diz que o desafio foi outro. “Acho que o difícil não foi conseguir o show, e sim sair da zona de conforto e ser diferente dos outros festivais. Então, realmente estamos trazendo shows únicos, como Caetano cantando Transa depois de 50 anos do lançamento do álbum, com a participação de Jards Macalé, e D2 com À Procura da Batida Perfeita“, garante.
O curador explica que o critério para unir os artistas no palco foi juntar diversidade e qualidade em encontros entre gerações e estilos. João Gomes e Vanessa da Mata, Adriana Calcanhotto e Rodrigo Amarante, e Liniker e Péricles são outras dobradinhas que acontecem no festival. “Trouxemos tradição e modernidade, na harmonia por semelhança ou por diferenças”, diz.
Alguns shows do Doce Maravilha, como Michael Sullivan canta Tim Maia e Xuxa, Caetano Veloso canta Transa com Jards Macalé e Marcelo D2 canta À Procura da Batida Perfeita refletem a tendência à nostalgia que ganhou força no pós-pandemia. Para Nelson Motta, a resposta para esse interesse é simples.
“Eu acho que as pessoas querem se divertir e comemorar a vida. Então, os grandes shows sempre vão fazer parte da história, relembrando bons momentos. Por isso seguem em alta. Trazendo as melhores lembranças. A música tem alto poder evocativo, traz de volta tempos e lugares e pessoas, é uma experiência de imersão.”
Veja a programação completa:
Sábado (12)
Palco Amstel
15:45 – Maria Gadú
18:00 – Anavitoria conv. Samuel Rosa
20:30 – Emicida conv. Maria Rita
23:15 – GilBaiana
Farm Apresenta: Palco Mangolab
14:45 – Os Garotin
16:55 – Los Sebosos Postizos tocam: Jorge Ben Jor
19:15 – Adriana Calcanhotto & Rodrigo Amarante
22:00 – Margareth Menezes & Luedji Luna
Pista Gabarito
17:50 – MangoLab DJ Set
20:25 – DJ Gabarito
23:15 – DJ Tamy
00:30 – Furacão 2000
02:00 – Millos Kaiser
3:30 às 05:00 – DOT
Domingo (13)
Palco Amstel
15:45 – Michael Sullivan canta: Tim Maia & Xuxa
18:00 – João Gomes convinda Vanessa da Mata
20:30 – Caetano Veloso canta Transa com Jards Macalé
23:15 – Marcelo D2 canta À Procura da Batida Perfeita
Farm Apresenta: Palco Mangolab
16:55 – Luccas Carlos & Hodari
19:15 – Orquestra Imperial toca: Rita Lee
22:00 – Liniker & Péricles
Pista Gabarito
17:50 – MangoLab DJ Set
20:25 – DJ Gabarito
23:15 -Tamenpi
00:30 – DJ Ingrid
Marina da Glória. Avenida Infante Dom Henrique, s/nº, Gávea. Sáb. (12) e dom (13), 14h. R$ 225,00 a R$ 490,00. Ingressos esgotados.