No início do ano, após mais de um década em funcionamento, o Museu das Telecomunicações do Oi Futuro foi todo reformado e remodelado. O espaço, inclusive, foi rebatizado de Museu das Comunicações e Humanidades (Musehum), já que é impossível abordar a tecnologia sem falar sobre as relações humanas. O destaque do espaço físico é para experiências imersivas, com ajuda de óculos de realidade virtual e telas interativas.
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Com o fechamento do espaço após os decretos pela pandemia do novo coronavírus, os gestores do Musehum resolveram antecipar o projeto de disponibilizar, na internet, o acervo composto por 3 800 itens, que vão de fotos históricas a objetos relacionados à comunicação.
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“Ao levar o MUSEHUM para o meio digital, o Oi Futuro abre mais um canal de aproximação entre o acervo e o público, que, invariavelmente, se reconhece nas histórias, sentimentos e saberes que esses objetos guardam”, diz Roberto Guimarães, gerente executivo de Cultura do Oi Futuro.
A maioria das peças apresentadas no museu digital será vista pela primeira vez pelo público, já que não integram a exposição permanente do Museu das Comunicações e Humanidades, seja por cuidados de preservação ou por suas dimensões, que inviabilizam o transporte e a exibição física.
O acervo pode ser consultado pelo site.
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“Disponibilizar acervos de museus on-line é preservar a cultura e o conhecimento trazido por cada objeto, além de fazer a informação chegar ao máximo de pessoas possível. Uma parte significativa da trajetória humana sobre o seu território está depositada em museus pelo mundo, e este legado precisa estar disponível para pesquisas e ressignificações”, diz Bruna Cruz, coordenadora do Musehum e museóloga do Oi Futuro.
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Entre os destaques do acervo on-line estão registros fotográficos da instalação das primeiras linhas telefônicas e telefones públicos no Brasil, os costumes do início do século 20 e registros de telefonistas, uma das primeiras profissões a favorecer a entrada das mulheres no mercado de trabalho. Há, também, fotografias autorais de Augusto Malta das reformas promovidas pelo prefeito Pereira Passos, na primeira década do século passado.