Centro Cultural Justiça Federal (CCJF)
O espaço acaba de inaugurar quatro novas exposições. 8 de Janeiro: Jamais Fomos Modernos, de Alex Frechette, faz uma reflexão sobre 8 de janeiro de 2023, quando o Palácio do Planalto, o Superior Tribunal Federal e o Congresso Nacional foram invadidos na tentativa de um golpe e diversas obras de arte modernistas, danificadas. Transeunte, do paulista André Baía, reflete o trânsito do artista por diferentes culturas e questiona a influência eurocêntrica na arte brasileira; Urucum: A Natureza é Queer, da paraense Rafael BQueer, retrata uma performance realizada pela artista no projeto de Agrofloresta Borboleta Azul, e Matrizes, de Paula Scamparini, que integra o FotoRio, que questiona visões de mundo a partir de uma perspectiva feminina e reúne imagens da série Carregadoras e a videoinstalação Ninar.
Avenida Rio Branco, 241, Centro. Ter. a dom., 11h às 19h. Grátis. Até 7 de janeiro.
Labirinto Particular
A mostra reúne cerca de 20 obras de Raimundo Rodriguez, selecionadas pela curadora Sonia Salcedo del Castillo, entre esculturas, instalações, assemblages, pinturas e painéis de sete séries produzidas pelo artista no período de 2011 a 2023. As principais influências do artista vêm da arte popular brasileira, do neodadaísmo, dadaísmo, neorrealismo e da pop art.
Sesc Copacabana. Rua Domingos Ferreira, 160. Ter. a dom., 10h/19h. Grátis. Até 28 de janeiro.
Nova Babel (Infinita)
Tendo como fio condutor o olhar do argentino Jorge Luis Borges, sobretudo o conto La Biblioteca de Babel (1941), a mostra propõe uma viagem pela história da literatura ocidental a partir da coleção do médico gaúcho Gilberto Schwartsmann, com obras raras e primeiras edições de livros emblemáticos, como A Epopeia de Gilgamesh, A Bíblia Sagrada, Ilíada, Ulisses e a série Em Busca do Tempo Pedido, de Proust, entre outros.
Academia Brasileira de Letras (ABL). Avenida Presidente Wilson, 203, Centro. Abertura: Ter. (31), 18h. Seg. a qui., 10h/18h. Grátis. Até 31 de janeiro.
Paisagem Sem Dono
Sob curadoria de Christiane Laclau, a mostra de Geraldo Marcolini reúne duas séries contrastantes de pinturas que, apesar de distintas na técnica e no resultado estético, abordam a temática da paisagem marcada pela ausência do sujeito. Como frisa a curadora, ão há figuras, ações, roupas ou objetos que indiquem tempo e lugar. O título da exposição contém uma reflexão sobre a questão da terra, já que cada pedaço do planeta é é uma propriedade, pública ou privada, mas a paisagem sempre será sem dono, pois está ligada ao olhar subjetivo de cada um.
Galeria Cassia Bomeny. Rua Garcia d’Avila, 196, Ipanema. Abertura: Ter. (31), 18h. Seg. a sex., 10h/19h. Sáb., 11h/14h. Grátis. Até 16 de dezembro.
Passeio Público
O primeiro parque da cidade do Rio é o tema da coletiva, que tem curadoria de Carolina Rodrigues, Daniela Name e Paula de Oliveira Camargo. O jardim projetado por Mestre Valentim no século XIX inspirou os trabalhos de 18 artistas nacionais, que refletem sobre o espaço e seus múltiplos processos de ocupação urbana e de embates político-sociais. Além de ocupar duas galerias, a exposição também chega ao próprio Passeio Público, com instalações no parque. Barbara Copque, Denilson Baniwa e Diambe da Silva estão entre os artistas que participam da mostra.
Caixa Cultural — Unidade Passeio. Rua do Passeio, 38, Centro. Ter. a sáb., 10h/20h. Dom. e fer, 11h/18h. Grátis. Até 17 de dezembro.
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