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Ópera La Traviata vai voltar ao palco do Theatro Municipal após 22 anos

Com temporada marcada para novembro, a encenação tem concepção e direção cênica de Andre Heller-Lopes, colunista de VEJA RIO

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
22 set 2023, 16h10
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  • Considerada uma das maiores óperas de todos os tempos, La Traviata, de Verdi, ganha montagem no Rio depos de 22 anos. Com temporada marcada para novembro, no Theatro Municipal, a encenação tem concepção e direção cênica de Andre Heller-Lopes, colunista de VEJA RIO, e direção musical e regência do maestro Luis Fernando Malheiro.

    O espetáculo estreia no dia 17 de novembro, e depois tem apresentações no dia 19 e entre 22 e 26 do mesmo mês. “Desde que Sergio Britto, um dos meus professores, encenou a ópera em 1974, nenhum brasileiro dirigiu esse título megapopular no Rio”, comenta Heller-Lopes.

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    As apresentações terão três solistas: a carioca Ludmilla Bauerfeldt, a argentina Laura Pisani e, na última récita, Michelle Menezes. Serão setenta pessoas no coro, doze no balé e dez a quinze solistas, além da Orquestra do Theatro Municipal e toda a equipe técnica.

    Os figurinos são de Marcelo Marques, o desenho de luz do argentino Gonzalo Córdoba (Argentina) e os imponentes cenários, de Renato Theobaldo, modernos e clássicos ao mesmo tempo, flertando com as estruturas de ferro fundido do século XIX, ainda presentes em vários lugares do Rio e do Brasil (no Palácio de Cristal, em Petrópolis, ou no Mercado Municipal, em Manaus, por exemplo).

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    Esta é a 15ª vez que Andre Heller-Lopes dirige uma ópera no Municipal, mas é a primeira em que ele encena La Taviata. O convite para pilotar o clássico foi feito por Eric Herrero, atual diretor artístico do teatro. “Montar uma ópera de cerca de duas horas e meia é uma verdadeira operação de guerra. Sinto-me um pouco como no filme do Oppenheimer: um Ópera-heimer dos palcos líricos”, brinca Heller-Lopes.

    Inspirada no romance A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas Filho (1848), La Taviata narra a história de amor entre a cortesã Violetta Valéry e o jovem Alfredo Germont, e os obstáculos que os dois enfrentam. Em 1979, o italiano Franco Zeffirelli dirigiu uma montagem do espetáculo no Theatro Municipal. Em 1982, ele lançaria sua adaptação da obra para o cinema.

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    O clássico italiano foi uma das poucas óperas que Maria Callas cantou no Municipal, em 1951. Em 2023, celebra-se o centenário de nascimento da diva americana.

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