A ordem e os horários do desfile das campeãs do Carnaval 2025

Antes das agremiações cruzarem a Avenida, Iza, Ivete Sangalo, Zezé Motta e Leci Brandão vão cantar em homenagem ao Dia da Mulher

Por Da Redação
7 mar 2025, 16h54
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Selminha Sorriso: primeira porta-bandeira da campeã dse 2025, Beija-Flor (Tata Barreto/Riotur)
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Um desfile das campeãs que merece atenção e promete emoção do início ao fim. Assim será a festa na Avenida na noite deste sábado (8).

Quem não puder comparecer ao sambódromo, pode assistir à transmissão pelo Globoplay e pelo canal Multishow.

E é bom chegar cedo, porque às 18h30 já tem atração confirmada.

A Embaixadores da Alegria, primeira e única escola de samba do mundo voltada a pessoas com deficiência, abre o Desfile das Campeãs pelo 17º ano, com o enredo O Casamento Entre o Céu e a Terra. O desfile vai exaltar a rica cultura dos povos originários, sua indelével ancestralidade e as relações que envolvem a preservação do meio ambiente. O samba-enredo é assinado por Xande de Pilares, Gilson Bernini e Clovis Pê.

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E, às 21h35, cruzam a Passarela do Samba Iza, Ivete Sangalo, Zezé Motta e Leci Brandão, num show em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. A apresentação, aos moldes da de Zeca Pagodinho e Anitta no ano passado, contará com a participação de passistas e integrantes de diversas escolas de samba.

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Às 22h, a Mangueira entra no setor 1 para relembrar o desfile que lhe garantiu a 6ª colocação.

Desenvolvido pelo carnavalesco Sidnei França, o enredo À Flor da Terra — No Rio da Negritude Entre Dores e Paixões conta a vivência dos povos bantus na cidade do Rio de Janeiro. Boa parte dos africanos que foram sequestrados e escravizados que chegaram pelo Cais do Valongo eram desse grupo de etnias, e seus hábitos e culturas influenciaram a cultura do Rio de Janeiro em diversos níveis.

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Por volta das 23h, será a vez da Portela tomar a Avenida com a bela homenagem a Milton Nascimento.

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Fazendo referência a um verso da letra da canção Nos Bailes da Vida (de Milton Nascimento e Fernando Brant), o enredo Cantar Será Buscar o Caminho que Vai Dar no Sol — Uma Homenagem a Milton Nascimento, dos carnavalescos André Rodrigues e Antônio Gonzaga, celebra o carioca criado em Minas Gerais, um gigante da música brasileira. É a primeira vez que a Azul e Branca de Madureira homenageia uma personalidade brasileira viva.

A expectativa é de que o artista volte à Sapucaí, no último carro alegórico, da mesma forma que no desfile oficial, da última terça (4).

À meia-noite, a Viradouro promete arrebatar as arquibancadas e frisas mais uma vez.

Campeã do Carnaval carioca em 2024, a escola de Niterói fala de um líder quilombola que virou entidade afro-indígena em Malunguinho: O Mensageiro de Três Mundos. Com assinatura do carnavalesco Tarcisio Zanon, o desfile retorna ao século XIX, em Pernambuco, para narrar a resistência do quilombo do Catucá e a luta de seu último líder, João Batista, o Malunguinho, que foi duramente perseguido. A apresentação vai marcar a despedida da atriz Erika Januza à frente dos ritmistas da agremiação.

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Por volta da 1h de domingo (9), quem cruza a Passarela é a Imperatriz Leopoldinense.

Classificada em 3º lugar na disputa, a escola de Ramos voltou a abordar uma temática de religião de matriz africana após quase cinquenta anos. O enredo, Ómi Tútu ao Alafon — Água Fresca Para o Senhor de Ifón é baseado no itan (narrativa envolvendo os orixás) do candomblé que conta a história da ida de Oxalá ao reino de Oyó para visitar seu rei, Xangô. O desfile é assinado pelo carnavalesco Leandro Vieira.

Às 2h, será a vez da vice-campeã, Grande Rio, animar o público.

No derradeiro desfile de Paolla Oliveira à frente da bateria, a escola parte da música Quatro Contas, de Dona Onete, para prestar homenagem ao estado do Pará. Com o enredo Pororocas Parawaras: As Águas dos Meus Encantos nas Contas dos Curimbós, desenvolvido por Gabriel Haddad e Leonardo Bora, a agremiação mergulha nas águas amazônicas, numa jornada mística que mistura palácios, pajelanças, incensos, igarapés, Encantarias e terreiros de Tambor de Mina.

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Por volta das 3h, a grande campeã, Beija-Flor, entrará na Avenida para fechar com chave de ouro o Carnaval carioca.

O enredo Laíla de Todos os Santos. Laíla de Todos os Sambas presta uma homenagem ao mítico diretor de Carnaval, que morreu em 2021, vítima da covid-19. Com a assinatura de João Vitor Araújo e a pesquisa de Bianca Behrends, Vivian Pereira e Guilherme Niegro, o desfile parte da religiosidade e da fé em Xangô, passeia por sua atuação no Carnaval, dentro e fora da Beija-Flor, e termina em um reencontro com outro grande nome que fez história na escola de Nilópolis, Joãosinho Trinta, no plano espiritual. Esse será o último desfile de Neguinho da Beija-Flor como puxador oficial da escola.

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