Fundada há 80 anos, a Orquestra Afro-Brasileira comemora a data com um show gratuito nesta terça (14), às 19h, no Teatro Ipanema. O grupo mistura instrumentos da tradição ocidental, como sax e clarinete, e instrumentos afro-brasileiros, como o agogô e o berimbau. As músicas são cantadas em português e em idiomas africanos como o banto e o iorubá.
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Criada pelo maestro Abigail Moura (1904-1970) em 1942, a big band em sua primeira formação lançou apenas dois discos, sendo que o de 1968, que leva o nome da orquestra, é considerado um clássico da música brasileira. O grupo ficou 40 anos fora dos palcos, retornando, em 2017, para lançar o CD Orquestra Afro-Brasileira 75 Anos.
A apresentação no Teatro Ipanema também celebra os 80 anos do músico Carlos Negreiros, último remanescente da formação original, que também assina a direção artística do projeto. O repertório passa por estilos afro-brasileiros que vão desde a hamunha, aluja e agabi, passando por maracatu, arrebate e cabula e indo até o ijexá, moçambique, congo e opanijé. As composições são do maestro Abigail Moura e de Negreiros.
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Como parte das comemorações, o primeiro álbum do grupo, Obaluayê (1957), foi reeditado recentemente pela gravadora australiana Day Dreamer Records. Em breve, também serão lançadas, nas plataformas de streaming mixagens feitas em parceria com artistas como, Marcelo D2, Criolo, Emicida, Tropikillaz e Rael, entre outros.
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No ano passado, a Orquestra gravou um show para ser exibido no YouTube do canal Cultne, o maior acervo digital de cultura negra da América Latina.
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