Os Guardas do Taj. Segundo a lenda, após a construção do Taj Mahal, no século XVII, o imperador Shah Jahan teria mandado cortar as mãos dos 20 000 trabalhadores envolvidos no projeto para que nada tão belo voltasse a ser feito no mundo. Na peça em cartaz no Teatro XP, o texto do americano Rajiv Joseph busca associar essa história marcante a temas como poder e ambição, além do dever de cada um. A proposta é instigante, mas não encontra tradução eficaz em cena. Sob a direção marcada de Rafael Primot e João Fonseca, Ricardo Tozzi e Reynaldo Gianecchini (na foto) dão vida aos guardas responsáveis pela terrível punição. Os dois demonstram boa química, porém não transmitem as emoções esperadas. Com pouco mais de uma hora de duração, a sessão parece mais longa do que é, sublinhada pela trilha sonora onipresente de Marcelo Pellegrini e pela iluminação enfática de Dani Sanchez (75min). 12 anos. Teatro XP Investimentos. Avenida Bartolomeu Mitre, 1110, Leblon. Sexta e sábado, 21h30; domingo, 18h. R$ 90,00. Até domingo (3).