Entusiasta do academicismo, o pintor Oswaldo Teixeira (1905-1974) torcia o nariz para a ruptura estética proposta pela Semana de Arte Moderna de 1922. Naquele mesmo ano, o jovem artista conquistou a medalha de prata no Salão Nacional de Belas Artes, impressionando velhos mestres como Batista da Costa. Outro admirador viria a ser Getúlio Vargas. Diz a lenda que o presidente ofereceu ao amigo um cartório e, em troca, ouviu o pedido de criação de um museu. Assim nasceu o Museu Nacional de Belas Artes, que teve Teixeira como primeiro diretor e, em 2017, celebra oitenta anos de funcionamento com programação festiva de terça (19) a quinta (21).