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Rio Open vira festa do tênis, com mostra, shows e outras atrações

As disputas acontecem a partir do próximo dia 19 e reunirão 32 esportistas de ponta na Gávea

Por Saulo Pereira Guimarães
Atualizado em 16 fev 2018, 07h00 - Publicado em 16 fev 2018, 07h00
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    Marin Cilic: Atrás apenas de Rafael Nadal (1º) e Roger Federer (2º) no ranking da ATP, o terceiro melhor tenista do mundo faz sua estreia no Rio Open, na edição deste ano. Depois de ter batido o espanhol nas quartas de final do Australian Open, o croata foi derrotado por Federer na final (Quinn Rooney/Getty Images)

    Marin Cilic tem 29 anos, 89 quilos e dezessete títulos no currículo. Terceiro melhor tenista do mundo de acordo com o ranking da ATP, o croata quase bateu o adversário Roger Federer na final do Australian Open, no último dia 28, quando foi vencido pelo suíço por 3 sets a 2. Com essas credenciais, o atleta desembarca no Rio para um novo desafio. Em 2018, ele participará pela primeira vez do Rio Open. As disputas acontecem a partir do próximo dia 19 e reunirão 32 esportistas de ponta no Jockey Club da Gávea. Estrelas como o austríaco Dominic Thiem, o vencedor da última edição do torneio carioca, e o carismático francês Gaël Monfils, participarão dessa festa das raquetes, que terá atrações que extrapolam as quadras. “A ideia é, cada vez mais, transformar a competição em uma experiência para todos os públicos, misturando esporte e entretenimento”, afirma Luiz Carvalho, diretor técnico da competição. “Será um torneio com clima de Grand Slam”, acrescenta.

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    Gaël Monfils: Se toda festa precisa de gente que a anime, essa função caberá ao parisiense Gaël Monfils. Dono da 43ª posição no ranking da ATP, o carismático francês participa do torneio carioca pela primeira vez (Minas Panagiotakis/Getty Images)

    Como acontece em disputas como Australian Open, Roland Garros, Wimbledon e US Open — o Grand Slam a que Carvalho se refere —, o glamour será uma das armas para conquistar o público. No caso do Rio, logo na chegada os torcedores passarão pelo Leblon Boulevard. Com 10 000 metros quadrados de área, o espaço oferecerá mimos bancados por patrocinadores. Perto dali, os chefs marcam presença com doze food trucks repletos de novidades. Claude Troisgros, por exemplo, criou uma musse de chocolate com calda de frutas vermelhas especialmente para o evento. Pela primeira vez, o torneio abrigará uma exposição. Batizada de Rio Open Arte, a mostra contará com fotos, pinturas e desenhos inspirados no esporte. O desenhista Isaias Klein, o pintor Luiz D’Orey, o fotógrafo Pedro Peracio e o designer Thainan Castro assinam as obras, que serão leiloadas em benefício de projetos sociais. Já na loja oficial, uma toalha igual à usada pelos tenistas promete fazer sucesso. “Estarão à venda até coleiras para cães e cangas com a nossa marca”, diz Marcia Casz, diretora de esportes da IMM, a empresa organizadora. Ainda que o silêncio seja fundamental durante as partidas, a ideia é estender a badalação para até depois dos jogos. Para isso, o ex-baixista do Barão Vermelho Rodrigo Santos e o ator André Frateschi, vencedor da edição 2017 do reality show PopStar, se apresentam no palco perto da arena principal.

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    Dominic Thiem: O vencedor da edição de 2017 do Rio Open volta à cidade para tentar repetir o feito. Na sexta posição no ranking da ATP, o austríaco de 24 anos é considerado atualmente um dos especialistas no saibro (Fotosjump/Divulgação)
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    Com ingressos a partir de 30 reais, já esgotados em alguns dias, o Rio Open pretende alcançar o maior número possível de espectadores durante a competição. Tanto que, neste ano, as partidas serão transmitidas para 120 países, um recorde do torneio que mais rende pontos para o ranking da ATP na América do Sul. Cada vez mais global, o tênis foi o esporte com o maior número de eventos na lista de competições mais buscadas no Google em 2017. Wimbledon foi o primeiro colocado e os abertos da Austrália e dos Estados Unidos ficaram à frente da Liga dos Campeões da Uefa e da Copa das Confederações. Dados assim justificam a expectativa de que 45 000 pessoas lotem as arquibancadas do Jockey, gerando um impacto econômico de 98 milhões de reais na cidade, em uma festa que vai muito além de aplaudir marmanjos dando raquetadas em uma bolinha.

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