Continua após publicidade

Seleção brasileira de cheerleading disputa primeiro torneio mundial

Conheça a equipe de 26 cheerleaders profissionais que, sem patrocínio, arrecadou verba para participar da principal competição do mundo

Por Daniela Pessoa
Atualizado em 5 dez 2016, 12h16 - Publicado em 3 abr 2015, 01h00

Laçarotes no cabelo, dancinhas coreografadas e versos de incentivo na ponta da língua. Assim são conhecidas as belas e animadas cheerleaders, tradição em eventos esportivos nos Estados Unidos desde a década de 20. A mais de 6 000 quilômetros de lá, porém, no Ginásio de Esportes Caio Martins, em Niterói, um grupo de 26 atletas treina incansavelmente, há dois meses, diferentes acrobacias e movimentos de ginástica olímpica e dança. Trata-se da seleção brasileira de cheerleading, criada no ano passado, que disputará pela primeira vez a Copa do Mundo da modalidade. Sim, para muitos, hoje, a atividade é considerada um esporte – e inclui até rapazes nos times. Marcado para os dias 23 e 24 de abril em Orlando, na Flórida, o torneio terá a participação de setenta países. O objetivo da nossa comitiva é ficar entre as dez melhores. “Ainda estamos engatinhando, mas não somos os piores do mundo”, diverte-se o professor de educação física Leandro Rente, 27 anos, um dos três treinadores do Brasil, tricampeão nacional e integrante da equipe carioca Rio Allstars. 

Sem patrocínio, nossos atletas não desanimaram diante dos desafios. Entre rifas, apresentações em sinais de trânsito e outros malabarismos para arcar com as despesas da viagem, foram arrecadados 100 000 reais, mas ainda falta a verba para os uniformes. “Se não conseguirmos, vamos competir assim mesmo. Somos movidos pelo sonho”, diz o biomédico Marcio Tavares, outro treinador da equipe formada por treze moças e treze rapazes entre 15 e 29 anos. Para quem estranha a presença dos meninos, é bom lembrar que a atividade era predominantemente masculina quando surgiu, na Universidade de Princeton. As mulheres só passaram a reinar absolutas a partir da década de 40. Democrático, o cheerleading prevê também funções para diferentes biótipos, dos magrinhos aos gordinhos. Não raro, ajuda a emagrecer. A estudante de biologia Júlia Lemos, por exemplo, perdeu 12 quilos. “Pode não parecer, mas exige muita força. E a gente ainda malha para fortalecer a musculatura”, conta a jovem de 22 anos, que nas peripécias já abriu o supercílio e até quebrou o nariz. “De bonitos meus hematomas não têm nada”, brinca.

Continua após a publicidade

Veja a seguir algumas manobras radicais dos atletas:

Continua após a publicidade

Continua após a publicidade

Agora, assista à apresentação da equipe carioca Rio Allstars no campeonato nacional do ano passado:

Continua após a publicidade

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 35,60/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.