O projeto surgiu como uma encomenda da gravadora para o mercado do Japão — onde o gênero é venerado e até João Gilberto faz os shows que marca. Roberto Menescal, diretor artístico da antiga Polygram, convocou a recém-contratada Leila Pinheiro para dar voz ao LP duplo, batizado como Bênção, Bossa Nova e gravado em apenas uma semana. Empolgado com o resultado, insistiu em lançá-lo no Brasil em 1989, ano do estouro do rock nacional. Por aqui, o álbum atingiu 300 000 cópias vendidas e fez história, que será lembrada 25 anos depois em duas noites no Teatro Rival. Neste reencontro, a cantora e o violonista, um dos fundadores da bossa nova, dividem com João Carlos Coutinho (piano), Rômulo Gomes (baixo) e Marcio Bahia (bateria) clássicos do naipe de O Barquinho, Ela É Carioca e Samba do Avião. 16 anos.
Teatro Rival (458 lugares). Rua Álvaro Alvim, 33, Cinelândia, ☎ 2240-4469, ↕ Cinelândia. Sexta (3) e sábado (4), 19h30. R$ 90,00 (setor B) e R$ 100,00 (setor A e mezanino). Bilheteria: 15h/21h (seg. a qui.); a partir das 15h (sex.) e das 16h (sáb.). IC.www.rivalpetrobras.com.br.