Na Escola de Maldades da Floresta, a doce aprendiz de feiticeira Ângela (Diana Herzog) não consegue se enturmar com as colegas malvadas. Singela como seu ponto de partida, a peça de Maria Clara Machado não perdeu o encanto com o passar do tempo. Prova disso é a bem-sucedida trajetória da mais recente montagem de A Bruxinha que Era Boa. Após uma temporada de plateias cheias em 2014, a encenação volta ao circuito no sábado (14) em ritmo de festa: o texto, de 1955, está completando sessenta anos. Em sua quarta passagem pelo palco de O Tablado — companhia e escola de teatro fundada pela autora em 1951 —, o espetáculo ganhou pegada contemporânea. Em cena, os atores exibem figurinos de colorido pop, assinados por Lidia Kosovski e Kika de Medina, entre efeitos especiais proporcionados por detalhes como bambolês iluminados por lâmpadas de LED. Outro atrativo é a música ao vivo, interpretada com o apoio de um quarteto de instrumentistas. Dirigida por Cacá Mourthé, a peça concorre em seis categorias ao prêmio do Centro Brasileiro de Teatro para a Infância e Juventude, a ser anunciado em cerimônia no próximo dia 20 (55min). Rec. a partir de 3 anos. Reestreia prevista para sábado (14).
O Tablado (147 lugares). Avenida Lineu de Paula Machado, 795, Lagoa, ☎ 2239-0229. Sábado e domingo, 17h. R$ 50,00. Bilheteria: a partir das 15h (sáb. e dom.). IC.