Qual é o público da comédia? Percebemos que há muita gente de fora do Rio. No final da sessão, Miá e eu perguntamos sobre as pessoas na plateia e tem de tudo quanto é lugar. Até mesmo espectadores de Portugal e Angola apareceram nos fins de semana. A peça virou quase uma atração turística.
Em cartaz desde janeiro, e, agora, até dezembro, você e Miá Mello ainda não enjoaram um do outro? Só dá certo porque nós nos damos muito bem. Ao longo desse tempo todo, desde a gravação da série, que originou essa história, nunca tivemos uma só discussão. Não há competição, estamos sempre sugerindo o melhor para o outro. Também nos damos muito bem no âmbito pessoal e gostamos de sair juntos depois do espetáculo. Passamos vinte dias presos em um navio durante asgravações do filme e nem assim conseguimos brigar!
Há planos para depois desta longa temporada carioca? Estaremos em cartaz até dezembro, e acho que o próximo passo será viajar com a peça pelo Brasil. As pessoas vivem cobrando, já que fizemos temporadas muito longas em São Paulo e agora aqui no Rio. Já tenho ideia para uma série nova em Portugal e pensei na Miá para trabalhar comigo, é claro, mas queremos continuar explorando a história de Meu Passado Me Condena enquanto ela ainda rende. Pensamos até em fazer um terceiro filme para a franquia. Mas, antes disso tudo, quero muito tirar umas férias no fim do ano! Estou precisandoviajar e descansar depois dessa maratona.