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Veja a curiosa história por trás das grades do Campo de Santana

As grades originais do projeto do paisagista francês Auguste Glaziou foram retiradas nos anos 1940 para a abertura da Avenida Presidente Vargas

Por Rafael Sento Sé
Atualizado em 25 jan 2018, 11h10 - Publicado em 25 jan 2018, 11h10
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  • Estruturas de ferro que cercam uma das mais antigas áreas de lazer da cidade, o Campo de Santana (foto), contam a história da relação dos cariocas com o espaço público. No sítio histórico, palco da aclamação de dom Pedro I e da proclamação da República, as grades originais do projeto do paisagista francês Auguste Glaziou (1833-1906), feitas na fundição Val D’Osne, na França, foram retiradas nos anos 1940 para a abertura da Avenida Presidente Vargas e transferidas. Segundo a arquiteta Vera Dias, do site Inventário dos Monumentos do Rio, foram para a Urca e Vila Isabel — onde resguardam, respectivamente, a UFRJ e o parque Recanto do Trovador. O gradeamento foi reconstituído há cinquenta anos, durante a ditadura, depois que estudantes buscaram a área para se proteger durante manifestações contra o regime militar.

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